Episódio 2: Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa

“Ali no seu Lumiar, entre as sinceras belezas desse parque, entre essas belas flores…”

Neste poema de Almeida Garrett cabe todo o esplendor desta quinta de recreio tipicamente portuguesa: Jardim, Mata, Roseiral, Pomar, Hortas, Prados. E, claro, os palácios que hoje albergam o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro e da Dança.

Prepare-se para uma viagem até ao século XVIII, para conhecer as raízes deste lugar que se espreguiça por onze hectares numa das entradas de Lisboa, e que em 1793 era já considerado um dos jardins mais bonitos.

Ora romântico, ora barroco, cada época, cada detalhe, convive em harmonia, numa paisagem luxuriante que nos arregala a vista. Pode refrescar-se no lago do leão, admirar os nenúfares do lago do repuxo e pelo caminho atente à cascata. Há razões para parar junto à cameleira, e, se for em grupo, deixo uma adivinha: quantas pessoas podem abraçar o magnifico tronco da Araucária Norfolk, a árvore mais imponente deste jardim?

Ali, no seu Lumiar, o arquitecto paisagista Rui Costa plantou a jovem magnólia que há-de florir e dar sombra no pátio de entrada. É ele que nos acompanha nesta manhã quente de Agosto.

Texto e programa de Teresa Dias Mendes
Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa
Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa
Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa
Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa
Parque Botânico do Monteiro-Mor, Lumiar, Lisboa