Grândola acolhe entre os dias 16 e 18 de setembro uma nova edição do Encontro da Canção de Protesto, com entrada gratuita. O programa tem lugar na Biblioteca e Arquivo Municipal de Grândola, no recinto exterior do Complexo Desportivo José Afonso, e no Cine Granadeiro.
- No dia 16 (sexta-feira), abre a exposição Cantigas do Fogo e da Guerra, precedendo uma noite de concertos: A História Musical da Ditadura Brasileira e, depois, o folk italiano dos Modena City Ramblers.
- A 17 (sábado), após sessões testemunhais e a exibição do documentário Não Apaguem os Nossos Rastos! — Dominique Grange, Uma Cantora de Protesto, há uma sessão de cante livre: Sem Muros nem Ameias, com Dominique Grange & Jacques Tardi, Maria del Mar Bonet amb Borja Penalba, Marina Rossell e Zeca Medeiros com a convidada Filipa Pais.
- A 18 (domingo), Mário Vieira de Carvalho, Rui Vieira Nery e Salwa Castelo-Branco apresentam o colóquio "Música & Conflito", seguido de Kantata do Tecto Incerto pela Casa da Achada, um espetáculo comunitário sobre a crise da habitação. O último momento é The Way to Liberation, concerto de jazz contemporâneo e música folk da Ucrânia, por Àvdysh.
O evento resulta da ação do Observatório da Canção de Protesto, cujos objetivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, através da realização de iniciativas culturais diversas. Constitui-se pelo Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos CESEM, INET-md e IHC da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.