Em 1931, Jorge Amado publica o seu primeiro romance, "O País do Carnaval". Em 1935, termina os estudos na Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro. O escritor foi obrigado a exilar-se na Argentina e Uruguai entre 1941 e 1942.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, tendo sido responsável pela criação da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso.
O romancista brasileiro é um dos mais reconhecidos escritores no Brasil e no mundo. A sua obra reflete a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração. O estilo do autor é conhecido como "romance da terra", possuindo uma linguagem de fácil compreensão. Normalmente, as suas persoangens são plantadores de cacau, pescadores e artesãos.
Os livros do escritor foram traduzidos para 49 idiomas. Algumas das suas obras adaptadas para televisão, cinema e teatro foram "Gabriela Cravo e Canela" (1958), "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), e "Tieta do Agreste" (1977).
O escritor brasileiro recebeu vários prémios nacionais e internacionais, incluindo os títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; foi feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O último título recebido pessoalmente foi o de Doutor, pela Sorbonne, na França, em 1998.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001.