A ligação entre A Voz do Operário e o fado remonta à sua criação: muitas vozes ecoaram já entre as suas paredes e as páginas do jornal A Voz do Operário foram um espaço para autores publicarem os seus poemas e defenderam o fado enquanto expressão cultural das classes trabalhadoras. É esta relação que se pretende celebrar.
A Gala de Fado tem duas dimensões: o espetáculo de vários fadistas e a atribuição de prémios a figuras que vêm tendo um papel relevante no fado. Para além de icónicas figuras, pretende-se homenagear o papel das coletividades da cidade e seus fadistas populares, que alimentam o fado a partir da raiz, fomentando a sua permanente reinvenção.
Já foram homenageados nomes como Carlos do Carmo, Cidália Moreira, Ricardo Ribeiro, Luísa Amaro, António Chainho, Ada de Castro, Hélder Moutinho, Simone de Oliveira, Maria Amélia Proença, entre muitos outros, novos talentos, coletividades e artistas populares. É um espetáculo de celebração do fado, das suas gentes e do seu futuro.