ESPETÁCULO VALENCIANAS II, COM A ORQUESTRA OURO PRETO
20 Janeiro 2020 – Casa da Música
21 Janeiro 2020 – Casino Estoril
Depois do grande sucesso da primeira edição do Valencianas em 2015, Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto voltam a trazer este espetáculo a terras lusas, para 2 grandes concertos em 2020 na Casa da Música (20 janeiro) e no Casino Estoril (21 janeiro).
Após a bem-sucedida parceria entre o cantor e compositor Alceu Valença, o maestro Rodrigo Toffolo e o diretor de cena Paulo Rogério Lage, com a criação de Valencianas, que esteve em digressão pelo Brasil inteiro e Portugal, sempre com datas esgotadas, o trio anuncia a continuidade do projeto com um novo espetáculo, sublimado na intercessão poética entre as ladeiras de Olinda (PE) e Ouro Preto (MG): o concerto Valencianas II.
O espetáculo chega com o desafio de trazer ao público novas músicas, novos arranjos e vai abranger ainda mais sucessos da carreira de Alceu Valença.
Após apresentações pelo Brasil, nas cidades de Recife, Belo Horizonte e São Paulo, os músicos desembarcam em janeiro de 2020 em Portugal para dois grandes espetáculos. O primeiro concerto em Portugal será na Casa da Música, no Porto, dia 20 de janeiro, segunda-feira, às 21h30. De seguida o concerto desembarca em Lisboa, dia 21, no Casino Estoril, também às 21h30.
A Orquestra Ouro Preto, comandada pelo Maestro Rodrigo Toffolo e o cantor e compositor Alceu Valença, lançam a 2.ª edição de Valencianas, com novas obras no repertório que pretendem surpreender os fãs da poesia de Alceu, com ainda mais beleza e sonoridades musicais.
“Alceu é um ícone da música popular brasileira por sua eterna ousadia e, ao mesmo tempo, contemporaneidade. Por isso acreditamos que depois de cinco anos, estava na hora de, mais uma vez, associar os ritmos do sertão e o folk da guitarra elétrica de Alceu à música de concerto impregnada de versatilidade da Orquestra Ouro Preto”, conta o maestro Toffolo lembrando que a parceria entre a música de concerto e a música popular brasileira surpreendeu até os seus produtores que viram nesses cinco anos de projeto teatros sempre com bilhetes esgotados dias antes das apresentações e plateias encantadas com a performance dos parceiros.
O sucesso foi além dos teatros. Com a gravação do CD e DVD Valencianas I, Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto tiveram o trabalho elogiado pela crítica levando-os a receber o Prémio da Música Brasileira, em 2015, como melhor disco de MPB, categoria de maior prestígio da tradicional premiação.
No repertório novo, os inúmeros sucessos que ficaram de fora do primeiro espetáculo deixaram margem para que fosse árdua a tarefa de selecionar as canções que fariam parte desta segunda edição. O maestro Rodrigo Toffolo revela algumas: “Dia Branco”, “Solidão” “Tesoura do Desejo”, “Taxi Lunar” e “Pelas Ruas que Andei”, escolhidas a dedo por Alceu, estas obras prometem emocionar o público, em arranjos especialmente confeccionados por Mateus Freire, que também propõe uma nova Suíte Orquestral para abertura do espetáculo”, revela Rodrigo Toffolo.
“Mais uma vez, o que queremos é proporcionar um encontro inesquecível entre a música de concerto e a música de Alceu Valença, com Valencianas II. Uma forma não só de homenagear este mestre da MPB, bem como a brasilidade que a obra de Alceu nos remete”, conclui Rodrigo Toffolo.
Sobre a Orquestra Ouro Preto:
Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do Brasil, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo jovem vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. A orquestra foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo.
A essência da Orquestra Ouro Preto está em tornar a música de concerto acessível e interessante ao público, tirando a música erudita das salas de concerto e levando até o público em um exercício de popularização do estilo. Por isso, maestro e músicos estão sempre atentos ao exercício de desmistificar o estilo, tornando-o atraente aos ouvidos de todos.
A fórmula escolhida pela Orquestra Ouro Preto para isso é a junção entre a excelência e a versatilidade, a mistura entre o clássico e os estilos mais populares, fazendo um encontro milenar da música clássica com o rock, a MPB e até o hip hop, linguagens amplamente difundidas e repletas de contemporaneidade. Parte daí a especial atenção do grupo à efervescência cultural da América Latina, com foco na música brasileira de concerto e nas demais manifestações musicais de países vizinhos, assim como à pesquisa e difusão do repertório vinculado à Escola Mineira de Compositores do Séc. XVII
Sobre o Maestro Rodrigo Toffolo:
Rodrigo Toffolo é diretor artístico da Orquestra Ouro Preto desde sua fundação, em 2000, e assumiu a regência titular do grupo em 2007, após formação junto ao Maestro Ernani Aguiar, um dos maiores compositores e pesquisadores brasileiros em atividade. Doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rodrigo Toffolo imprimi na Orquestra uma visão ampliada de gestão e musicalidade, que ele gosta de conceituar como “excelência e versatilidade”.