A Ana Sofia Carvalheda esteve 3 dias na cidade italiana de Pontedera, a assistir a edição 20 do Festival Sete Sóis Sete Luas, e faz agora o resumo do que viu e ouviu com destaque para a noite portuguesa que contou com a fadista Cristina Maria e o músico-compositor Custódio Castelo.
2ª feira – 16 de Julho:
Dor Calator: Danças
tradicionais da Roménia
Custódio Castelo e Cristina
Maria
3ª feira – 17 de Julho
4ª feira – 18 de Julho:
5ª feira – 19 de Julho: 07h40
6ª feira – 20 de Julho: 16h20
Conheça a programação de Pontedera (I)
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30 cidades de 11 países da bacia mediterrânea vão este ano acolher mais uma edição do "Festival 7 Sóis, 7 Luas".
Em Portugal para além de Reguengos de Monsaraz, Castro Verde e Odemira o Festival vai estar também em Oeiras, Alfandega da Fé, Ponte de Sôr, e Madalena (Açores).
Ana Sofia Carvalheda viaja musicalmente por 20 anos do
Festival Sete Sóis Sete Luas,
O Festival Sete
Sóis Sete Luas chega – como todos os anos – às sextas feiras de Oeiras e aos eventos
culturais de Alfândega da Fé para aquecer o verão e dar a sensação de ter
voado, ao som da música, até alguns dos locais mais bonitos do Mediterrâneo. Desta
vez a viagem é até ao sul da Itália: serão os
Jureduré da Calábria a abrir o cartaz musical da Fábrica da Pólvora de
Barcarena de Oeiras e do Largo S. Sebastião de Alfandega.
Jureduré
Os Jureduré contam as histórias, sempre atuais, das migrações: tanto das
do povo italiano do século anterior, como das dos africanos que chegam todos os
dias em condições desumanas à ilha de Lampedusa, no sul da Sicília. Com a
música- cheia de energia e paixão – eles lançam denuncias, contam histórias que
concernem a todos nós e que não podemos ignorar. O grupo também é fruto duma
"migração": embora
tenha nascido em Bolonha, em 2004, é composto por sete músicos, todos com
origem na região da Calábria. Trabalham ativamente desde 2006 em músicas para
cinema e interpretaram bandas sonoras de realizadores relevantes como Giorgio
Diritti no pluri-prémiado "O homem que chegará", e na obra " O voo", cuja ação se desenrola numa aldeia da Calábria
do realizador alemão Wim Wenders. Os
Jureduré levam ao palco os sons, as atualidades e as memórias históricas que
constituem o fio condutor da sua história musical, suspendida entre as origens
calabresas e a adoção de Bolonha.