De 13 a 16 de Setembro oiça na Antena 1 a reportagem de Armando Carvalhêda:
13
de Setembro – 6ª feira
-18h20
-21h40
-23h40
14
de Setembro – Sábado
-12h45
-15h30
-22h50
15
de Setembro – Domingo
-13h55
-20h45
16
de Setembro – 2ª feira
-10h30
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A
Planície Mediterrânica é uma iniciativa enraizada na atividade cultural de
Castro Verde e é também a secção
local do Festival Sete Sóis Sete Luas, rede cultural que envolve 30 localidades
de 11 países.
Festival Sete Sóis Sete Luas
Como nasce
Pela curiosidade e audácia de um grupo de estudantes da Toscana e o
apoio de um escritor português nasce a experiência do Festival Sete Sóis
Sete Luas.
Jovens sonhadores, com uma grande paixão pelo teatro, fundam o Gruppo
Teatrale Immagini (Grupo Teatral Imagens) em 1987. Ansiosos por
atravessar a fronteira italiana, em 1991, voam até ao Alentejo. Aqui
apresentam vários espectáculos com muito sucesso e entram em contacto
com José Saramago, convidando-o a visitar Pontedera. O escritor
português não só aceita o convite, como também lhes oferece os direitos
de autor em Itália do seu livro "O ano de 1993". Em 1993 nasce o
Festival Sete Sóis Sete Luas, dirigido por Marco Abbondanza desde a sua
primeira edição, e começa o original e rico intercâmbio cultural entre
Itália e Portugal que, ao longo dos seus 21 anos (1993-2013), já
viu aderir muitos outros países: Grécia (1993), Espanha (1997), Cabo
Verde (1998), França e Marrocos (2005), Israel (2006), Croácia (2008),
Brasil (2009), Roménia (2012), Eslovénia e Tunísia (2013), privilegiando
sempre as localidades periféricas e não os grandes centros.
Um Presidente honorário militante e um símbolo iluminista
José Saramago deu ao Festival SSSL os instrumentos, filosóficos e
práticos, para começar esta fantástica viagem pelo Mediterrâneo e pelo
mundo lusófono. O Festival inspira-se nos valores presentes na sua obra "Memorial do Convento",
cujas personagens são sonhadores de alma visionária, que vivem numa
Europa medieval, oprimidos por uma intolerante e tenebrosa Inquisição.
Baltazar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas criam a "passarola", uma
máquina voadora, que é o símbolo do Festival pelo seu poder evocativo e
simbólico, representando a metáfora do sonho e da liberdade utópica. O
Festival serve-se da capacidade da arte, da música e da literatura de
ver para além da realidade do nosso tempo.
O que é
– Uma Rede cultural de 30 cidades de 13 Países –
Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Israel,
Itália, Marrocos, Portugal, Roménia e Tunísia – que privilegia relações
vivas e directas com os pequenos centros e os artistas;
– Uma viagem pelo Mediterrâneo e pelo mundo lusófono:
uma viagem feita de encontros. Os artistas, os operadores culturais e
os espectadores participam nas acções de mobilidade internacional ;
– Um Festival que vai ao encontro das pessoas, não das praças e dos monumentos;
– Um Festival da criação musical: cada ano produz uma ou mais orquestra multicultural;
– Promotor de turismo cultural: o público pode seguir o Festival nas várias paragens da sua viagem pelo mundo lusófono e mediterrâneo;