Dias 14, 15 e 16 de setembro no Chapéus na Rua – Lisbon Busking Festival, a rua é o palco e os chapéus são a porta de saida onde a bilheteira é democrática e cada um doa o que puder.’
3ª Edição do Lisbon’s Busking Festival
Chapéus na Rua regressam à capital e a bilheteira é democrática
A 10 de setembro arranca a 3ª edição do “Chapéus na Rua” – Lisbon’s Busking Festival, um festival de expressão artística a acontecer pelas ruas de Lisboa. Este evento, produzido pela COR.D’A – Corrente d’Arte Associação, é de acesso livre e tem como intuito promover os artistas e a arte de rua, querendo afirmar-se como “O Festival de Circo de Lisboa”. O principal objetivo é quebrar as diferenças de acesso à cultura e fazer com que a arte seja alcançável por todos os cidadãos, incluindo os que, pela grande desigualdade social, não têm condições para usufruir do programa cultural que a cidade oferece.
Baseado no conceito de Busking, estes espetáculos de rua inspiram-se na tradição milenar em que o teatro primava pelo contacto mais direto com os espectadores no centro da polis. Os artistas farão as suas performances e no final passarão o seu chapéu para que o espetador, consoante a sua opinião e dentro das suas possibilidades, dê uma contribuição pelo espetáculo a que assistiu. A passagem do chapéu contribui para a educação do público na medida em que incita o espetador a valorizar as artes de rua, criando uma bilheteira democrática onde o cada um decide o valor da doação. Mostrar que a arte de rua não é pobre é um dos principais objetivos do festival, que apresenta no seu programa 14 artistas nacionais e internacionais, estando representados países como a Argentina, Espanha, Inglaterra e Alemanha.
O festival acontece no Largo do Intendente, Campo das Cebolas, Mercado das Culturas e culmina com o espetáculo de encerramento no Chapitô.
O programa conta com workshops, de 10 a 12, direcionados ao público com formação nas áreas do espetáculo, mas também para aqueles que queiram aprender mais sobre esta área.
De 14 a 16, o festival estará em diferentes pontos da cidade com demonstrações de teatro, música, malabarismo, dança, mastro chinês e marionetas, num fim-de-semana de cultura para todos.
Esta iniciativa já vai na sua 3ª edição e tem sobrevivido com apoios reduzidos, tanto para a sua realização como para o pagamento aos artistas e organização, que representam a alma do festival. O festival quer, sobretudo, mostrar que a arte de rua não é pobre, que a cultura é inclusiva e deve estar ao alcance de todos!