CRISTINA BRANCO, UMA DAS MAIORES VOZES DA ATUALIDADE NO THEATRO CIRCO
No dia 24 de Fevereiro, sábado, Cristina Branco apresenta o sucessor de “Menina” um dia depois da edição oficial do novo disco “Branco”.
Quem conhece a artista nascida em Almeirim pensa imediatamente em Fado. Nos seus últimos trabalhos editados os caminhos têm sido outros. Opta por uma voz que “paira” sob o Fado, mas não o é – é a voz pura de Cristina Branco.
Entre Lisboa e Amesterdão, Cristina Branco desenvolveu o álbum “Branco” despindo-se de amarras passadas, trabalho este que conta com a mestria de artistas portugueses – já o feito com o seu antecessor “Menina” – que além da dupla André Henriques & Filho da Mãe, Branco contempla canções escritas por Jorge Cruz, Filipe Sambado, Kalaf & Mário Laginha, Peixe & Nuno Prata, Luís Severo, Beatriz Pessoa e Sérgio Godinho.
Sem dúvida, uma das vozes maiores da sua geração que traz uma música solta das amarras que naturalmente os artistas vão adquirindo. O disco “Branco” é simbolicamente um trabalho interior que a catapulta para o escasso leque de artistas que cantam o que querem, como querem.
As palavras da artista Cristina Branco refletem aquilo que vai na sua alma ao pensar no novo disco:
«Branco é um nome, como o é a junção de todas as cores do espectro, diz o dicionário.
Branco é o disco em que prometo livrar-me de qualquer preconceito, juntando realidades que se transformam gradualmente num novo-normal em que tudo é possível e as alternativas se revelam claras, nítidas.
Branco somos nós. Sou eu, os Bernardos e o Luís a partilhar aquilo que nos une, por instinto e natureza própria.
Se o mundo perde aos poucos o que o distingue, as arestas e as sinuosidades, e se as suas cores se esbatem, então tudo me parece encaminhado para convergir num denominador comum que nos una.
Talvez por isto o seu nome seja Branco, talvez por isso esse seja também o meu nome, talvez por isso Branco conjugue todas as diferenças e faça delas a nossa verdade».