“A Menina do Calção Branco” é um dos cartões de visita do quarto registo de Gil do Carmo, um disco cuja história se desenrola nas suas influências: do jazz ao fado, world music e bossa nova, em canções tão diferentes como “Flor de Sal” ou o primeiro single “O Teu Cheiro a Café Torrado”.
Ana Sofia Carvalhêda conversou com o músico a proposito deste novo trabalho.
Neste trabalho, Gil conta com a colaboração de músicos que o ajudaram a encontrar um espaço próprio, como Yami, António Serrano, João Frade ou José Manuel Neto.
Mas sobre o novo single, quem escreve é Rui Zink: É Jazz, é fado, é blues, é samba? É uma coisa estranha e estranhamente familiar, esta voz multipolar a uma voz. Fado-caipirinha, samba-tinto, fado que se pode dançar, MPB que nos pede alguma melancolia – em mistura (sábia) com alegria. Música que se bebe, tanto quanto se escuta.
Terá Gil do Carmo inventado uma nova forma musical? Não sei. Mas inventou sem dúvida um novo cocktail. O Tropicado. Olhe, eu queria mais um, por favor, que este que ouvi estava delicioso!