Aclamado pela crítica como um dos mais promissores guitarristas compositores da atualidade, Manuel de Oliveira, prepara-se para voltar aos grandes palcos!
- 28 de Janeiro – Centro Cultural de Belém
- 29 de Janeiro – Guimarães, São Mamede C.A.E
- 30 de janeiro – Casa da Música
Manuel Oliveira esteve na Antena 1 onde tocou duaa músicas e conversou com Ana Sofia Carvalhêda.
Vídeo e fotos de Carlos Jorge Antunes
Manuel de Oliveira:
Guitarrista de exceção, a quem se pode aplicar o adjetivo de virtuoso, empresta às suas composições os reflexos de uma alma ibérica que lhe corre nas veias, sem contudo deixar latente um respeito e uma veneração intemporal pelas suas origens e tradições.
Desde muito cedo começou a integrar festivais internacionais. Tendo partilhado palco com artistas como Diana Krall, Chick Corea, Brad Mehldau, Compay Segundo entre muitos outros.
Recentemente, fez a concepção e produção da cerimonia oficial de abertura da Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura.
Na base deste projeto encontra-se o seu primeiro trabalho discográfico, de título homónimo, Iberia, que agora é transportado para o palco com a participação especial dos músicos espanhóis, aclamados internacionalmente, Jorge Pardo e Carles Benavent.
Músico autodidata, nascido em Guimarães em 1978 e iniciou a sua aprendizagem com o seu pai, guitarrista amador. O seu percurso musical teve início aos seis anos e tem sido desenvolvido sempre com base na procura incessante de influências, partilha de experiências e evolução constante.
Em Março de 1995, com apenas dezasseis anos, é convidado por alguns dos músicos com quem conviveu durante esse ano, a realizar uma série de concertos pela Alemanha. Em 1997, Manuel De Oliveira inicia um projeto com uma maior dimensão, o grupo “Mediterrâneo”.
Em Agosto desse ano grava, em Itália, o disco “Praça de Santiago” que conta com a participação do quarteto de metais de Paolo Conte.
Ainda nesse ano, destaca-se a sua presença no cartaz do festival “Guimarães Jazz”. No ano seguinte é de ressaltar a sua participação nas comemorações do “Brasil 500 anos” onde representou Portugal, tendo esgotado três salas em dias consecutivos, na cidade de Niteroi.
Ainda no ano de 1998 é convidado para encerrar o “Tourcoing Jazz Festival”, em França, juntamente com a Orquestra Aragon. Festival este por onde passaram, nesse ano, músicos como Diana Krall, Tomatito, Paolo Conte, Brad Mehldau, Compaio Segundo, entre outros.
O ano de 1999 é marcado pela tournée de promoção do seu disco em Itália, onde se destaca o “Jazz In It”, em Vignola, onde partilhou o palco com Richard Galliano e também o festival “Trait d`uni ne European Musical Relations 99”, na Sicília. Marcou ainda presença em Portugal na “Festa do Avante” e em vários programas de televisão.
O ano de 2000 é marcado por um período de produção e composição onde Manuel D`Oliveira continua a busca pela sua identidade musical. É precisamente nesta fase que conhece Carles Benavent e Jorge Pardo, músicos que integravam na altura o mítico sexteto de Paco de Lucia. Este é um ponto de viragem na carreira de Manuel de Oliveira, pois nasce aqui uma colaboração que perdura até aos dias de hoje com dois dos músicos que mais o influenciaram na sua formação, desde a altura em que ouvia consecutivamente os discos de Paco de Lucia sextet. Manuel, Carles e Jorge partilham hoje experiencias Ibéricas e uma grande amizade.
Carles Benavent e Jorge Pardo aceitam de imediato o convite para participar no trabalho ao qual Manuel de Oliveira intitula Ibéria. Este projeto foi recebido no panorama português e internacional, por parte da crítica, de uma maneira excelente e entusiasta.
Com Ibéria Manuel D`Oliveira foi “Novo Talento Fnac” tendo feito vários "Show-Case" em Portugal.
Nesse mesmo ano é convidado pela cantora e compositora Dulce Pontes a integrar a tournée “Primeiro Canto” como convidado especial.
Em Novembro de 2003, depois de vários concertos em Portugal e no estrangeiro, destaca-se a presença num dos festivais de jazz mais importantes da Europa, festival “Emociona Jazz!!”, em Madrid, onde figuraram também nomes como Chick Corea, Mike Stern, Juan Manuel Canizares, entre outros. O Auditório Conde Duque em Madrid, foi o palco deste grande concerto, completamente esgotado, Manuel de Oliveira convida mais uma vez os seus companheiros Carles Benavet e Jorge Pardo.
No ano de 2004 volta aos palcos com Dulce Pontes, desta vez a tournée é mundial e apresenta “Focus”, álbum de Ennio Morricone e Dulce Pontes.
É durante este ano que Manuel d`Oliveira começa a preparação do seu trabalho, "AMARTE", vocacionado mais uma vez para uma expressão musical baseada na fusão ibérica.
AMARTE surge na sequência dos espetáculos gravados ao vivo nos dias 09 e 10 de Junho de 2005, na Praça de Santiago, em Guimarães. Conta com a participação dos músicos José Lima (Baixo acústico), David Leão (Flauta transversal e Gaita de foles), Mário Gonçalves (Bateria) e Rui Ferreira (Piano).
2006 e 2007 são anos essencialmente direcionados para a promoção de AMARTE. Com os Mediterrâneo, Manuel d´Oliveira levou este trabalho a alguns dos principais auditórios do país e também a festivais internacionais tal como o "Saltafolc", na cidade de Girona, em Espanha e o "Ollin Kan", na Cidade do México, onde tocaram para milhares de pessoas em três concertos distintos.
"AMARTE" foi editado pela editora internacional Harmonia Mundi e é distribuído pela World Village. Portugal, Espanha, França, Alemanha e Inglaterra são alguns dos países onde este disco se encontra à venda.
Em Dezembro desse ano, Manuel d’ Oliveira levou ao palco do Centro de Artes e Espectáculos São Mamede, em Guimarães, um concerto especial que assinalou o primeiro aniversário daquele espaço (antigo Cinema São Mamede), tendo contado com Yami como convidado especial.
Em Julho de 2009, Manuel de Oliveira marcou presença no Festival Andar Per Música, em Itália. Fazendo-se acompanhar por Paulo Barros no piano e Zé Maria no saxofone, a música de Manuel deixou o público italiano que desconhecia o seu trabalho agradavelmente surpreendido, num Festival que conta já com 25 anos de existência.
Outro concerto marcante na carreira de Manuel d’ Oliveira, aconteceu no primeiro dia de Agosto, no Festival de Paredes de Coura, no palco Jazz na Relva.
Ainda no ano de 2009, Manuel d’ Oliveira dedica-se a fazer um projeto de homenagem ao Duo Ouro Negro que dá o nome de “MUXIMA” onde, além de músico é também produtor musical, diretor de produção, manager e também diretor musical, função esta que divide com Yami, outro dos músicos que faz parte deste projeto, ao lado de Janita Salomé, Filipa Pais, Ritinha Lobo, Filipe Raposo e Quiné. O trabalho discográfico foi editado em 2010 pela Farol Música. Tendo chegado ao 3º lugar do Top nacional de vendas, a tournée dos Muxima percorreu o país e acabou a sua primeira tournée em Portugal na emblemática Sala Suggia na Casa da Música na cidade do Porto, este concerto foi registado em CD e foi para as lojas em Novembro de 2010.
Em 2010 destaca-se também a participação no projeto de Janita e Vitorino com o Coro de Cantadores do Redondo, as “novas” modas alentejanas são criadas em torno de textos de António Lobo Antunes. Manuel de Oliveira é convidado para integrar a banda e fazer o arranjo de duas das canções do disco que sairá para o Mercado em 2012. Este projeto em 2010 já passou pela Casa da Música e abriu o Festival de Músicas do Mundo de Sines.
É de salientar os dez recitais que Manuel de Oliveira realizou em 2010, sete dos quais em Itália essencialmente no circuito dos Festivais de Guitarra, esta tournée passou por Milão, Bergamo, Verona, Ancona, Dalmine, Gandino e Francia Corta.
2011 começou com a estreia de “Sou do Fado”, espetáculo da Companhia de Dança contemporânea de Sintra. Manuel de Oliveira assume a direção musical deste projeto que estreou em Janeiro no Theatre D’Esch em Luxemburgo. Este espetáculo contou com o apoio do Instituto Camões e da embaixada portuguesa em Luxemburgo.
Ainda durante o ano de 2011, dedica-se à concepção de um projeto intitulado “Os Nossos Afetos”, Manuel de Oliveira foi responsável pela produção, direção criativa e composição de todas as obras musicais. “Os nossos Afetos” foi o espetáculo escolhido para a cerimónia de abertura da Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, que teve lugar no Pavilhão Multiusos de Guimarães no passado dia 21 de Janeiro. Pelo palco passaram artistas como Rão Kyao, Cristina Branco e Chico César.
Ainda no ano de 2012, regressa ao palco com IBÉRIA, celebrando com um concerto memorável, os 10 anos do projeto. Momento gravado para DVD.
Em 2013, Manuel de Oliveira dedica-se ao seu projeto a solo com a perspectiva da sua edição em 2016 e cria um novo projeto com Rão Kyao, intitulado “ANIMA”, onde explora as influências ancestrais da nossa cultura, passando pela influência da música Ibérica até à influencia das índias.
Atualmente encontra-se a preparar aquele que será o re-lançamento de IBERIA aos palcos, no âmbito da edição em CD/DVD do concerto memorável gravado ao vivo no evento Guimarães Capital da Cultura 2012.
Jorge Pardo:
Galardoado em 2012 com o prémio de melhor músico de jazz Europeu, faz parte da história da música mundial por ter sido um dos protagonistas mais importantes da revolução do Flamenco.
Juntamente com Paco de Lúcia, elevaram o Flamenco a uma música universal. Do seu percurso constam nomes como Chick Corea, Pat Matheny e mais de 20 anos a acompanhar Paco de Lucia, entre uma lista infindável de participações com os melhores músicos do mundo.
Carles Benavent:
Assim como o seu amigo de longa data Jorge Pardo, participou da revolução Flamenca, tendo introduzido um novo instrumento e uma nova linguagem neste género musical. É considerado um dos melhores baixistas de todos os tempos. Integrou durante mais de 20 anos o sexteto de Paco de Lúcia. Pela sua carreira passaram nomes como Miles Davis, Chick Corea entre muitos outros.
Ficha técnica:
Manuel de Oliveira | Guitarras
Jorge Pardo | Saxofone e Flauta
Carles Benavent | Baixo
Marito Marques | Bateria
João Frade | Acordeão
Paulo Barros | Piano
Cantores convidados surpresa