Dia 15 de Maio Mário Mata veio ao "Programa da Manha" onde cantou duas canções do seu novo álbum.
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"Regresso" – disco do músico e compositor conta com produção de José Cid. Chega às lojas a 12 de maio e é Disco Antena 1!
Num misto de temas novos e outros revisitados com novos arranjos e que, ao mesmo tempo, traz de volta o “velho” Mário, renovado, mas fiel àquilo que sempre foi: um espírito rebelde e insubmisso, atento, mas nunca venerador, nem obrigado.
Essa é que é essa, e o resto são cantigas.
Mário Mata agora acompanhado de quatro músicos, tem já um espectáculo preparado com cerca de 1h e 15m onde revisita os velhos exitos (Não há nada pra ninguém, Não te cures não, Há dias de Manhã, Noites de Lisboa, Somos portugueses etc.) e o novo CD – "Regresso" – quase na íntegra.
Essa é que é essa, e o resto são cantigas.
Mário Mata agora acompanhado de quatro músicos, tem já um espectáculo preparado com cerca de 1h e 15m onde revisita os velhos exitos (Não há nada pra ninguém, Não te cures não, Há dias de Manhã, Noites de Lisboa, Somos portugueses etc.) e o novo CD – "Regresso" – quase na íntegra.
"Andar sozinho a lutar contra o sistema, é um grande problema " escreveu e canta Mário Mata a dada altura do seu mais recente disco, curiosamente de título Regresso.
E se uso este advérbio de modo, não é por ficar sempre bem num texto…, é antes por ter a firme convicção que em cada regresso este cantautor, de certa maneira, continua, solitário, a lutar contra o sistema.
Que sistema?
Aquele que o (nos) envolve sem sufocar, nos vários planos que enchem a sua vida de quase quatro décadas de música. Há rebeldia, há sarcasmo, há esperança, há sonho, há inquietação e, acima de tudo, há uma imensa vontade de gerar cumplicidades neste Regresso de Mário Mata.
Percorrendo com os sentidos bem despertos as quinze canções deste novo álbum, há um leque de emoções que se desvenda a cada instante, porque nas marés da vida "o amor é como o mar, umas vezes a partir, outras a chegar".
Há um triângulo mágico que ilumina a vida deste criador, deste homem bom e atento, cujos vértices se situam na África de todos os sonhos, no Algarve de todas as revelações e na capital de todas as ilusões. E depois há a vontade e a coragem de virar as costas a tudo o que já sentiu e viveu e voltar a partir para longe do bulício da cidade grande e continuar a observar, escrever e cantar as realidades doces e amargas que a povoam.
O Regresso de Mário Mata é qualquer coisa que se espera sempre com a ansiedade dos momentos que se adivinham de celebração e este disco novo, revisitando memórias e acrescentando novidades, confirma afinal que, ouvindo-o, na vida como na música "sonhar é fixe".
Armando Carvalhêda – Realizador de Rádio