Em tempo de retoma, o Centro Cultural de Belém celebra o verão com uma programação ao ar livre, correspondendo à necessidade de todos nós de nos juntarmos.
A memória do Cândido de Voltaire apontou o caminho: fazer o melhor dentro do que é possível, contrariar a adversidade e abrir à cidade.
Comemorar a possibilidade do espaço comum, da partilha do diverso. Por isso a programação de verão, com uma piscadela de olho a Pangloss e ao seu indomável (e caricato) otimismo, cruza as muitas versões da música num programa que se estende de julho a setembro na Praça do CCB – uma metáfora, em si mesma, da cidade, da sua abertura e da possibilidade de reunião e de encontro.
Por isso precisávamos de celebrar o espaço e, para tal, convidámos o arquiteto João Luís Carrilho da Graça para desenhar um auditório que pudesse, no exterior, acolher o maior número de espectadores possível, mantendo a segurança mas celebrando o reencontro. Do jazz à opera, do funk à música contemporânea, da música africana à tradição clássica europeia, o programa procura ser diverso mas equalitário, com um bilhete único para cada espetáculo de cinco euros, o que representa um esforço do CCB para celebrar a abertura.
Desde as atividades das manhãs até aos espetáculos e cinema nas noites do verão de Lisboa, este é o melhor dos nossos mundos possíveis.
VERÃO:
O MELHOR DOS MUNDOS POSSÍVEIS
15 julho a 12 setembro
Os Músicos do Tejo ▪ Jogo de Damas ▪ Sete Lágrimas ▪ André Rosinha Trio ▪
Sensible Soccers ▪ Ensemble Palhetas Duplas ▪ Voice’n’Combo ▪
Cais Sodré Funk Connection ▪ Orquestra Metropolitana de Lisboa ▪ Tito Paris ▪
DJ set ▪ Cinema ▪ Conversas ▪ Exposição O Mar é a Nossa Terra ▪ Jardins Abertos ▪
Showcooking ▪ Yoga ▪ Tai Chi Chuan ▪ Pilates