PERFIL
Nome: João Oliveira
Letras: Alcobaça
LETRAS
Celebração
Amigo, o que é que se passa contigo?
Qual a razão dessa tristeza, diz O que é que eu fiz?
Eu sei que isso não é nada A tristeza foi toda inventada
É na natureza que é mais feliz O homem, a quem as tristezas consomem
E, de vez em quando, lá vê que tem De viver bem
Mas eu celebro qualquer dia Da vida com tanta alegria
Vem celebrar cá tu também Pois quando eu tiver de morrer Há-de acabar o prazer
É hoje o dia de fazer o que puder Cantar, dançar, comer, beber
E amanhã, se Deus quiser Acordo mais uma vez Para ver o que a vida me vai trazer
Anda, vem viver O mundo é a nossa casa, no fundo As flores as ondas e as nuvens são decoração
E a festa vai, ao fim do dia Acabar e casa vazia já vai ser só recordação
Então quem quiser, homem ou mulher Ou ser animado pode vir, está convidado
A festa que eu vos fiz Não é por ninguém, por nada também
É por estarmos vivos, não é preciso outro motivo Para se ser feliz
Qual a razão dessa tristeza, diz O que é que eu fiz?
Eu sei que isso não é nada A tristeza foi toda inventada
É na natureza que é mais feliz O homem, a quem as tristezas consomem
E, de vez em quando, lá vê que tem De viver bem
Mas eu celebro qualquer dia Da vida com tanta alegria
Vem celebrar cá tu também Pois quando eu tiver de morrer Há-de acabar o prazer
É hoje o dia de fazer o que puder Cantar, dançar, comer, beber
E amanhã, se Deus quiser Acordo mais uma vez Para ver o que a vida me vai trazer
Anda, vem viver O mundo é a nossa casa, no fundo As flores as ondas e as nuvens são decoração
E a festa vai, ao fim do dia Acabar e casa vazia já vai ser só recordação
Então quem quiser, homem ou mulher Ou ser animado pode vir, está convidado
A festa que eu vos fiz Não é por ninguém, por nada também
É por estarmos vivos, não é preciso outro motivo Para se ser feliz
Cruzamentos
No cruzamento estamos nós, todos tão juntos, mas tão sós
Esperando as luzes, que o sinal mude de cor
O jovem, velho, homem, mulher, os rostos que eu estou sempre a ver
E não conheço, mas que já sei de cor
Eu queria perguntar então: quem são vocês, para onde vão?
Qual o destino? Eu já corri
Tantos caminhos, sempre em vão, de pedra, lama e alcatrão
No fim de contas, andei às voltas, voltei aqui
Mais uma vez para ficar junto e sozinho e com vocês
Sempre pensei cá para mim que a estrada tem princípio, fim
Mas enganei-me, a estrada só vai e vem
Num labirinto sem razão, por entre os prédios de betão
E nessa estrada vou eu e tu também
Esperando um dia encontrar num cruzamento do olhar
Ou num bom dia, está tudo bem?
Alguém para caminhar a dois o cruzamento e depois
todas as ruas, todos os becos que a vida tem
Olha, o sinal verde, afinal a busca é vã
Mas não faz mal, farei sinal eu mesmo a ti
De novo aqui no cruzamento, até amanhã
Esperando as luzes, que o sinal mude de cor
O jovem, velho, homem, mulher, os rostos que eu estou sempre a ver
E não conheço, mas que já sei de cor
Eu queria perguntar então: quem são vocês, para onde vão?
Qual o destino? Eu já corri
Tantos caminhos, sempre em vão, de pedra, lama e alcatrão
No fim de contas, andei às voltas, voltei aqui
Mais uma vez para ficar junto e sozinho e com vocês
Sempre pensei cá para mim que a estrada tem princípio, fim
Mas enganei-me, a estrada só vai e vem
Num labirinto sem razão, por entre os prédios de betão
E nessa estrada vou eu e tu também
Esperando um dia encontrar num cruzamento do olhar
Ou num bom dia, está tudo bem?
Alguém para caminhar a dois o cruzamento e depois
todas as ruas, todos os becos que a vida tem
Olha, o sinal verde, afinal a busca é vã
Mas não faz mal, farei sinal eu mesmo a ti
De novo aqui no cruzamento, até amanhã