Com o apoio da Antena 1, o “Conta-me uma Canção” presta tributo à arte de compor e interpretar. O arranque de 2024 traz uma nova temporada dos espetáculos em torno da partilha em palco, através de uma conversa com música.
Trata-se da continuação da iniciativa que, em janeiro e fevereiro de 2023, uniu Benjamim a Samuel Úria, Joana Espadinha a Mafalda Veiga, A Garota Não a Sérgio Godinho, e David Fonseca a Rita Redshoes. Este ano, além dos artistas já mencionados, o Teatro Maria Matos vai ainda acolher as conversas musicais entre Capicua e Sérgio Godinho, e Luísa Sobral e Márcia. Diálogos à base de versões cruzadas, canções que gostariam de ter composto, e sempre alguma imprevisibilidade.
Por esses valores se pautou o ensaio geral de Miguel Ângelo e Samuel Úria, na última quarta-feira (10 janeiro), em que a Antena 1 marcou presença. “Levantar o piano não sei se consigo, até porque estou um bocado mal das costas, mas hoje vou tocar um instrumento ao vivo pela primeira vez na minha vida”, prometeu o músico dos Delfins, em entrevista a Pedro Miguel Ribeiro. Sobre a “troca de cromos” em que consistiu este espetáculo, Samuel Úria prometeu revelar uma das canções que mais gostaria de ter composto: “Lately” (1980), de Stevie Wonder, que traduziu para “Ultimamente”. Ouça a conversa completa abaixo.
Depois de Miguel Ângelo e Samuel Úria terem tomado o palco do Teatro Maria Matos, em Lisboa, deu-se na terça-feira (16) o encontro da artista Surma com o músico Tomara. Pedro Miguel Ribeiro entrou “de mansinho” nos ensaios para uma reportagem, antes do concerto destes dois nomes incontornáveis da música alternativa portuguesa.
A 17 janeiro, as linguagens de Capicua e Sérgio Godinho misturaram-se em palco, o penúltimo concerto desta temporada; uma semana depois, assistimos ao confronto entre Luísa Sobral e Márcia.