Em tempo de fazer contas ao ano que está a terminar a Antena 1 começa hoje uma ronda por algumas das frentes de criação artística, propondo hoje uma conversa sobre algumas tendências que observámos no panorama musical nacional em 2022. Não se trata de um balanço de “melhores do ano” ou mesmo uma resenha dos acontecimentos mais marcantes do ano que vivemos. Antes, uma série de reflexões que o ano permitiu levantar neste domínio.
O panorama profissional num ano de reencontro com os palcos é um dos espaços em destaque nesta conversa com Luís Oliveira (da Antena 3) e Pedro João Santos (que integra a equipa de multimédia da Antena 1), sob moderação de Nuno Galopim. Nesta etapa da conversa a reflexão notou como, apesar do regresso (com sucesso) dos grandes festivais e das carreiras de palco de artistas de maior visibilidade e também dos passos promissores de novos espaços e nomes a entrar em cena, os dois anos de vidas transformadas pelos efeitos da pandemia terá agido de forma particularmente difícil por várias operações, sobretudo as de dimensão média.
O conjunto de olhares sobre 2022 passa também pelo modo como os universos do fado e da guitarra portuguesa continuaram a assumir novos desafios, com exemplos ora na recente Barquinha que juntou Conan Osiris ao trio Expresso Transatlântico, assim como a Casa Guilhermina de Ana Moura.
As reedições (em vinil, CD e em suporte digital) da obra discográfica de José Afonso – que a Antena 1 apoiou -, ou os lançamentos de alguns novos discos, entre os quais os álbuns de 2022 do projeto Batida (Neon Colonialismo) e de A Garota Não (2 de abril) são outros dos temas em destaque nesta conversa.