Bruno Chaveiro nasceu a 30 de agosto de 1993, em Morges, uma pequena localidade na Suíça.
Filho de portugueses que imigraram para lá antes dele nascer, foi desde sempre sentindo “saudades” de casa.
Este sentimento, terá sido o ponto de partida para que, com apenas 7 anos de idade, já de volta a Portugal, tenha começado a aprender viola
de Fado, na terra de origem dos seus pais, Montemor-o-Novo.
Desde então que o Fado faz parte da sua vida. Aos 11 anos apresentase pela primeira vez em palco e nunca mais parou.
Mais tarde, com 15 anos, atreve-se a experimentar a Guitarra Portuguesa e apaixona-se de imediato. Começa então a estudar e a debruçar-se sobre o instrumento e ,cada vez mais, a Viola de Fado foi ficando para trás.
2010 (com 17 anos de idade) é o ano em que se assume como Guitarrista.
Em 2011, começa a ser requisitado por algumas casas de Fado em Lisboa, sendo que já na altura (deste 2007) era músico residente da Casa de Fados O Bota Alta, em Évora. Depois de realizar que não podia “fugir” desta paixão pela Guitarra Portuguesa e pelo Fado, Bruno
Chaveiro decide dedicar-se inteiramente.
Em 2013, ingressa na licenciatura em Guitarra Portuguesa na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo
Branco (IPCB). Tornando-se discípulo do Mestre Custódio Castelon (considerado um dos maiores e mais virtuosos Guitarristas da
atualidade). Termina a licenciatura em 2016 com distinção e nota máxima (20 valores), na execução do instrumento.
É nesta altura que, depois de já tocar regularmente em algumas das mais conceituadas casas de fado em Lisboa (Luso, Adega Machado,
Faia, etc.), assume Lisboa como a sua morada certa.
Desde 2016 que tem vindo a colaborar com alguns dos mais conceituados artistas do panorama musical português como Raquel
Tavares, Mísia, Pedro Moutinho, Fábia Rebordão, Jorge Fernando, Celeste Rodrigues, Carminho, Cuca Roseta, Buba Espinho, Marco
Rodrigues, Ana Laíns entre outros.
Paralelamente, é músico residente numa mais mediáticas casas de fado, a Casa de Linhares – Bacalhau de Molho, onde trabalha regularmente com Jorge Fernando (um dos mais reconhecidos fadistas, músico, compositor e produtor da História).
A ideia que já tinha há algum tempo em mente, toma forma em 2017, quando Bruno Chaveiro começa uma viagem pela composição.
O disco nasce da vontade do instrumentista em partilhar, com o público, as suas próprias criações e as músicas que elege como as suas
preferidas.
Esta vontade, aliada a 17 anos de vivência no fado, 10 anos a tocarn Guitarra Portuguesa e 5 anos a viajar pelo mundo em prol do Fado e
da Musica Tradicional Portuguesa, culmina no seu primeiro disco a solo que se intitula “#Desatino”.
Este é um álbum fresco no que ao repertório e arranjos diz respeito, evocando alguns dos maiores Guitarristas Portugueses como Fontes
Rocha, José Nunes, Domingos Camarinha, Casimiro Ramos e Custódio Castelo, bem como o seu repertório e composições próprias.
Diz Bruno Chaveiro, “este disco é ‘simplesmente’ um registo das minhas composições, da minha música… é, na verdade, uma autobiografia expressa por meio da música, agradecendo a todos os que foram cruciais para a minha aprendizagem musical e pessoal.
Escolhi ou compus cada um dos temas pensando em determinados momentos/pessoas a quem devo o que sou”.
Por ser tão jovem pode parecer um desatino, mas, na realidade, é pensado e concebido com muito tino e o profissionalismo de quem
encontrou na música, o lugar onde quer ficar para sempre.
O disco mostra o artista tal como é… Alia o seu bom gosto e sensibilidade, à soma da ingenuidade dos 25 anos com a experiência
de estrada e de uma aprendizagem permanente.
Hashtag, título em braile e QR Code, são três dos aspectos mais inovadores que diferenciam o disco #desatino e que ajudam a
aproximar diferentes tipos de público para um dos mais tradicionais instrumentos, a guitarra portuguesa.
Com #desatino, Bruno Chaveiro encontra, definitivamente, o seulugar no panorama da música em Portugal e quiçá no mundo!