A Rádio e o Desporto é o tema deste ano do Dia Mundial da Rádio.
DIA MUNDIAL DA RÁDIO
Desde 2012 que é comemorado oficialmente o 13 de Fevereiro como Dia Mundial
da Rádio. A data escolhida pela UNESCO para a comemoração coincide com o dia em
que em 1946 a Radio ONU foi estabelecida numa resolução das Nações Unidas.
Começou a transmitir desde a sede na Nações Unidas em Nova Iorque, em onda curta para o
resto do mundo. Noticiários
e programas com cinco línguas oficiais da ONU – Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol – durante 9
a 12 horas por dia.
A Rádio mesmo após o aparecimento da televisão manteve-se firme como meio de
escuta ao longo de várias gerações, mantendo-se como um meio de contacto
regular e permanente, mesmo numa época onde desde há 20 anos a internet foi
tomando posição como plataforma de divulgação artística, cultural, educacional
e informativa.
A rádio adaptou-se no tempo. As novas tecnologias e equipamentos foram
integrados. A mobilidade, criatividade e
interatividade que as novas plataformas introduziram no ambiente digital, não
são senão a mesma lógica e ADN que a rádio sempre posicionou.
A Rádio como plataforma de debate e comunicação, promoção cultural ou de
informação em situações de emergência social. Uma plataforma para divulgar artistas,
talentos, factos e histórias.
A RÁDIO EM PORTUGAL. Você Sabia que …
* Em Portugal, 4 milhões e 900 mil pessoas escutam em média por dia, Rádio. São
2 milhões e 600 mil homens, 2 milhões e 300 mil mulheres. Fazem-no em média por
mais de 3 horas, todos os dias. 65 % dos homens ouvem rádio numa base diária,
tal como 50% das mulheres.
* A audiência rádio em Portugal compreende diariamente cerca de …
- 700 mil jovens até aos 24 anos.
- 2 Milhões e 100 mil ouvintes adultos entre os 24 e os 44 anos.
- 1 Milhão e meio entre os 45 e os 64 anos.
- 600 mil ouvintes com mais de 64 anos.
* Mas se diariamente 4,9 Milhões de portugueses escutam rádio, o alcançe de contacto a cada semana é maior. Ao longo de 7 dias, em Portugal, perto de 6 Milhões e 800 Mil pessoas, têm contacto com o Meio Rádio.
Fonte:
Marktest 2014
RÁDIO EM NOVAS PLATAFORMAS EM PORTUGAL
- Cerca de 42%
dos indivíduos com menos de 35 anos dizem ouvir Rádio na Internet, assim como
45% dos estudantes ou 41% dos quadros médios e superiores.
Fonte:
Marktest 2014
- Ainda sobre
a utilização da Internet para a escuta de rádio, o estudo quantifica ainda em 1
Milhão 333 mil, os indivíduos que referiram ter ouvido rádio nos últimos 30
dias através da Internet. 900 mil os que disseram tê-lo feito nos últimos 7
dias e 324 mil os que confirmaram ter ouvido rádio online na véspera.
Fonte:
Marktest 2014
- De acordo
com os resultados do último ano, 1,3 Milhões de portugueses dizem costumar ouvir
rádio através do telemóvel, um número que representa 15.0% do universo em análise. A idade surge como
a variável que apresenta mais diferenças de comportamento. Os jovens dos 15 aos
24 anos são os que possuem maior afinidade com este hábito, comum a 37.9% deles
(42,6% dos estudantes). Os valores baixam para um mínimo de 1.2% junto dos
indivíduos com mais de 64 anos.
Fonte:
Bareme Radio Marktest 2011
ÁFRICA, ÁSIA, AMÉRICA. O IMPACTO DA RÁDIO
Você sabia que … ?
• Pelo menos
75% dos lares nos países em desenvolvimento têm acesso a um rádio. Fonte: EFA Global Monitoring Report, 2012
• Existem cerca de 44.000 estações de rádio em todo o mundo.
Fonte: The
World Factbook, da Agência Central de Inteligência 2010.
• O Meio Rádio
é escutado por uma variedade de influenciadores de decisão entre os 25 e os 54
anos. Muitos deles fazem-no na companhia dos filhos e cônjuges. Fonte:
Arbitron 2012
• Alertas SMS semanais enviados para os telemóveis dos ouvintes, 30 minutos
antes de uma transmissão pode aumentar a audiência em quase 20%. Fonte: Como as TIC estão a mudar a Rádio Rural em África (Bartholomew
Sullivan), Farm Radio International, 2011
• A plataforma de transmissão utilizada pelo canal de rádio é na maior parte
terrestre, não importa o nível de desenvolvimento do país. 37 de 51 países
(73%), pesquisados pela UIS, possuem canais de rádio disponíveis através desta
plataforma, com percentagens de 100% em 18 desses países. Fonte: Instituto de Estatística da UNESCO (UIS)
• 25 de 51 países em estudo (49%) possuem canais de rádio disponíveis em
plataforma combinada, enquanto 13% estão disponíveis na TV Cabo e apenas 8% só por
satélite. Fonte: Instituto de Estatística da UNESCO (UIS)
• Em 11 países pesquisados em toda a África, a rádio privada local cresceu numa
média de 360% entre 2000 e 2006, ao passo que a rádio comunitária cresceu de
modo impressionante em 1386% em relação ao mesmo período. Fonte: As dores de crescimento de Rádio Comunitária em África (Peter da Costa),
Glocal Times, A Comunicação para o Desenvolvimento Journal, 2012,
• Para a maioria dos ouvintes no Quénia, a coisa mais popular que aprenderam com
a rádio é política, com 21% indicando-a como a maior aprendizagem tida. Fonte:
Jornal Internacional de Negócios e Ciências Sociais, 2012,
• A Radio na
Tanzânia tornou-se mais interativa com o tempo, com programas de participação
de comentário e debate. 76% dos ouvintes de rádio ouviam programas de call-in,
mas apenas 5% tinham realmente participado nos últimos 12 meses. 83% dos
tanzanianos disseram obter notícias e informação via rádio. Fonte: Intermedia
de 2011. Tanzânia Audience Scapes website.
• A rádio é
o meio mais acessível e utilizado na Zâmbia. O acesso a rádio e televisão em
áreas urbanas é aproximadamente igual (85% na rádio, 79% para TV), enquanto na
área rural a diferença é mais significativa (68% para o rádio, 26% para a TV). Fonte: Intermedia, 2011. Mass Media na Zâmbia,
• Uma característica fundamental do uso do telemóvel em Africa é a sua
convergência com a escuta de rádio. Entre os usuários de telemóveis na Zâmbia,
33% disseram ouvir rádio através do aparelho todas as semanas e 25% disseram que
ouvem diariamente. Ao contrário do uso de internet móvel, a escuta de rádio é
mais uniformemente distribuída entre os usuários urbanos e rurais. Fonte: Intermedia,
2010. Comunicações Móveis em Zâmbia,
• O número total de estações de rádio comunitárias na América Latina é perto de
10.000, com o Peru a ter a maior proporção, Equador, Bolívia e Brasil em
segundo, terceiro e quarto lugares. Se as estações não licenciados também forem
levadas em conta, os números globais são muito mais elevados. A Unesco revelou
recentemente que, só no Brasil, existem mais de 10.000 estações de rádio
comunitárias ainda à espera de licenciamento. Fonte: Vozes do Villages: Rádio Comunitária no mundo em desenvolvimento. CIMA,
2011,
• O mercado de rádio no Brasil é o segundo maior das Américas, atrás dos Estados
Unidos. Em dados do final da década passada, a rádio chega a 88% dos lares, 80%
dos carros em circulação e a 36% dos telefones móveis. Fonte: Rádio Digital no Brasil: análise de um debate inacabado (Carlos Eduardo
Esch, Nélia del Bianco), Rádio evolução: actas de conferências da Universidade
do Minho, Comunicação e Centro de Pesquisa Sociedade, 2012,
• No Sudeste Asiático, a Tailândia lidera com cerca de 5.000 estações, muitas a
operar sem licença. Na Indonésia a rádio também é popular, muito embora o seu
número seja bem mais reduzido. Fonte: Infoasaid 2012
• A Radio é
o canal mais confiável para a distribuição de notícias e entretenimento no interior
rural das Filipinas, onde as montanhas, muitas vezes impedem os sinais de TV.
De acordo com a Comissão Nacional para a Cultura e as Artes, a rádio atinge 85%
dos domicílios do país, enquanto a televisão atinge pouco menos de 60%.
Fonte: Filipinas: mídia e telecomunicações guia paisagem. Infoasaid, 2012
• Na Rússia enquanto as audiências de imprensa tradicional decresceu na última
década, o único mídia tradicional que cresceu desde 2008, cerca de 4% (ganhando
cerca de 2,5 milhões de ouvintes) foi a rádio. Fonte:
Mapeamento de mídia digital: Rússia, Open Society Foundations, Open Society
Programa Media, 2012,
• Radio atinge mais de 95% da população mundial. A população mundial já
ultrapassou 7 bilhões de pessoas. Mais de metade deste valor tem idade inferior
a 30. Dadas as estatísticas, vale a pena fazer as contas e começar a fornecer
mais emissões para jovens e feitas por jovens.