Um programa de conversas em torno do que é a Gastronomia com G maiúsculo, substantivada e rica, mas não apenas sobre a qualidade do prato já terminado e pronto a comer, não, senhora. Cada semana o Refeitório serve um menu exclusivo, pensado para e por uma pessoa diferente capaz de nos encher o tabuleiro de histórias.
também disponível
É transmontana e não gostava de cozinhar. Até ter vindo para Lisboa e ter ganho o gosto pela cozinha num dos restaurantes mais icónicos da capital, onde está há mais de 40 anos.
Fez o primeiro curso de cozinha aos 14 anos e foi já adulto que surgiu o seu gosto pela comida tradicional portuguesa. Hoje, os espaços onde trabalha têm também uma componente cultural, que se reflete nas suas criações.
Tem 35 anos, trabalhou em restaurantes com estrelas Michelin, mas diz que foi a sua experiência na Austrália, também na agricultura, que a diferencia. Conhecida no meio como Leoa, é nas cozinhas do mundo que se foca.
Professora no Instituto Superior de Agronomia e investigadora de ciência avícola, desconstrói variados mitos, alguns bastante polémicos, sobre os ovos e as galinhas.
É de Setúbal, mas foi no Porto que encontrou o seu caminho. O seu percurso difícil e a paixão pela comida levaram-no a ter dois restaurantes e uma grande vontade de viajar e conhecer mais mundos e sabores.
É brasileira e veio para Portugal tirar um mestrado, há 17 anos. Acabou por ficar e por dedicar a sua vida à restauração, mas sobretudo aos doces. Diz que o mundo é um lugar melhor porque os brigadeiros existem.
O seu gosto pela comida levou-a criar um blog. Depois, concorreu ao Masterchef e daí saltou para o Altis Belém, onde esteve cinco anos. Seguiu-se o Musa e o colectivo New Kids on the Block. Até ao Vago, onde é hoje chef.
É chef de cozinha, é lisboeta, mas refugiou-se a norte, onde tem mais qualidade de vida. Cozinhou em mais de 90 países, deu aulas durante 12 anos e defende que a instrução e o ensino são fundamentais.
Sempre se imaginou num bistrot ou num espaço onde venderia os seus bolos. Mas rapidamente percebeu que o caminho era ajudar outros a terem o seu palco. E juntou as suas duas paixões na Kitchenette: comunicação e cozinha.
A sua paixão era a música, mas foi como chef de cozinha que descobriu o prazer de fazer felizes todos os que se sentam nos seus restaurantes. Defende os produtos locais e sazonais e a criação de memórias à mesa.