Luís Jales de Oliveira, a quem os mondinenses tratam por Ginho, é o grande cicerone da vila cujo farol é a Senhora da Graça, no alto do Monte Farinha.
Luís foi durante mais de uma década director de um jornal local e, entretanto, continua a organizar visitas guiadas, a fazer palestras, a declarar amor em voz alta ou através da escrita à sua Mondim de Basto. Um dos seus livros tem por título “Corre-me um rio no peito”. O rio é o Tâmega.
Conversamos diante de um Monte Farinha apenas adivinhado por detrás do nevoeiro cerrado, sentados num banco de granito trabalhado por canteiros locais, no jardim onde o município mandou colocar uma quadra de Luís Jales de Oliveira dedicada à Senhora da Graça.
A dois passos está a capela de Santa Quitéria, por onde vai começar, logo após a gravação, uma visita guiada de Ginho ao património religioso de Mondim de Basto.
Mas a conversa não terminará sem que conheçamos a lenda dos Sete Condes.