É olhado, ao mesmo tempo, como um dos últimos hippies e como um dos precursores do punk e do grunge. Agora, que Neil Young chega aos 80 anos, facto assinalado pela Antena 1, a festa vai fazer-se percorrendo uma carreira que não dá sinais de abrandamento – ativo em nome próprio desde 1968, o cantor e autor publicou, só na presente década, oito álbuns, alguns deles com recurso a um arquivo de gravações antigas, mas inéditas.
Dar-se-á conta das suas paixões (como os automóveis), das preocupações (como a ecologia), dos combates (como a melhoria do som digital reservado a quem conta) e da sua agitada vida familiar. Ou seja, será um retrato de corpo inteiro.