Natal é família, mesmo quando estão longe, prendas, mesmo quando não as conseguimos comprar e, acima de tudo, esta é uma época para recordar os momentos em que o gesto de alguém nos deixou menos sozinhos.
O espírito natalício está em todo o lado, até mesmo na solidão de quem passa uma consoada longe da família, de quem lide com a angústia de não ter dinheiro, tempo ou saúde. É na voz de Júlio Machado Vaz abrimos o baú das memórias, que belas ou tristes nos definem.
A dona da loja onde, preguiçoso, ia buscar refeições, apercebeu-se, e uma das suas colaboradoras bateu-me à porta com um Pantagruel e com a ceia. Nunca a esquecerei.