Dizem os dicionários que um visionário é alguém que alia a visão à competência, que consegue vislumbrar o futuro, prever tendências e antecipar mudanças. Alguém que segue à frente do seu tempo, em vez de ser empurrado por ele. Na Terra Média, temos vindo a descobrir os visionários do seu panteão.
Hoje, junta-se à nossa caravana mais um explorador: Nuno Galopim, Diretor da Antena 1 (nosso líder espiritual, portanto), para nos auxiliar na pesquisa sobre um Visionário sem par: David Jones, mais conhecido como David Bowie.
Ao longo de 4 décadas, Bowie deixou uma marca inconfundível na nossa cultura e não apenas no domínio da música. Este antigo estudante de artes aprendeu a ser inquietante, provocador, polémico e genial em todas as artes e meios que encontrou à sua frente.
O artista a quem chamaram “o Camaleão” ou “o Alien” nunca aceitou ser enquadrado num qualquer rótulo, transfigurou-se ao ritmo dos tempos, dos meios e da sua própria intuição, contribuindo como poucos para a iconografia do século XX (e XXI).
O mortal David Jones e o imortal David Bowie, articulados em todas as suas personagens e alter-egos, ocupa um lugar elevado na nossa cultura.
Subimos à colina onde assenta o seu Totem, aqui… na Terra Média.