“Os Crimes de Diogo Alves” e “A Rosa do Adro” foram os filmes exibidos nas duas primeiras sessões da Cinemateca, que aconteceram no Palácio Foz a 29 de Setembro de 1958. São obras do tempo do mudo que mostram como já há 65 anos a Cinemateca tinha uma missão em mente: a de preservar o património do cinema português, e de o dar a conhecer, ou a rever, a várias gerações de espetadores.
É este um dos pontos centrais do trabalho da Cinemateca Portuguesa ainda hoje, tal como realçou o seu diretor, José Manuel Costa, numa conversa gravada para a rubrica “Mortinhos por Sair de Casa“. Só tinha 5 anos à data dessa primeira sessão, mas recordou outro tempo fulgurante para a Cinemateca e que viveu de perto: o início da década de 80, em que as filas para as primeiras sessões diárias na sede, na Rua Barata Salgueiro, davam a volta ao quarteirão.
Esta sexta-feira pelas 16h40, celebramos então os 65 anos da primeira sessão da Cinemateca. Uma versão longa com a conversa completa fica disponível em podcast.