Em fevereiro de 1974, com a sociedade asfixiada e os militares em conspiração, foi publicado um livro que propunha uma solução política para o conflito: “Portugal e o futuro” de António de Spínola. O livro vendeu mais de 350 mil exemplares em poucos meses. Ouvimos as impressões do próprio António de Spínola, numa gravação inédita em rádio e folheamos a história do livro desde que chegou às mãos de António Valdemar, jornalista e encarregue de fazer a revisão das páginas que eram uma espécie de ante-câmara da revolução.
A polícia política do regime, PIDE/DGS, é assunto para um novo estudo sobre as escutas telefónicas, escrito por Alfredo Caldeira e António Possidónio Roberto, dois antigos membros da comissão de extinção da PIDE. Há ainda o romance “Filho da PIDE”, de Paulo Jorge Pereira, que conta a história de uma agente.