Hoje celebra-se o Dia Internacional do Podcast.
Uma das formas mais dinâmicas e democráticas de comunicação, primeiro numa adaptação de programas de rádio para o formato digital e posteriormente com a produção de inúmeros outros conteúdos áudio pensados e estruturados para terem apenas distribuição digital, sem que tenham transmissão linear na rádio (ou TV).
A popularidade cresceu exponencialmente com a contribuição de múltiplos fatores. A aposta das plataformas de streaming no formato, a facilitação de ferramentas de gravação/produção digital ao comum dos cidadãos e por fim, o uso de auscultadores quase como peça utilitária no quotidiano, com os quais cada pessoa ao longo do dia está em contacto com o seu áudio.
Resistência e Libertação
Visto como alternativa rebelde à rádio tradicional e fuga ao controle editorial dos media instalados, uma forma de democratizar conteúdos, oferecendo oportunidades iguais para vozes que, de outra forma, seriam ignoradas. Hoje é já um dos formatos mais relevantes da comunicação digital moderna. Mas se as grandes plataformas ajudaram a ampliar a visibilidade e aceitação dos podcasts, por outro, começam hoje a levantar preocupações sobre a centralização e o controle do conteúdo.
Servindo interesses nichados, com uma diversidade de formatos, temas e funcionalidades, com ferramentas como transcrições e capítulos que tornam os episódios mais acessíveis e melhoram a experiência do ouvinte, tudo tem contribuído para o aumento de popularidade.
Portugal, território podcast
Na europa, 36% dos adultos escutaram podcasts no último mês, com a população mais jovem a ser mais consumidora.
48% dos europeus entre os 15/24 anos fizeram-no no último mês.
Aproximadamente 20% da geração Y e geração Z usam os podcasts na procura de informação, entretenimento, conhecimento e qualificações.
Em função do número de habitantes Portugal é dos países europeus onde mais dos seus cidadãos ouvem podcasts. São 38% para uma média europeia de 36%.
40% dos ouvintes de rádio estão disponíveis para escutar podcasts e sabemos que mais de sete milhões de portugueses todas as semanas estão em contacto com o meio rádio, percebemos que os podcasts são um considerável terreno de construção
O futuro
O futuro do podcasting é promissor, mas não sem desafios. É necessário equilibrar a liberdade criativa com a rentabilidade. A inovação tecnológica, como o pagamento direto via criptomoedas, é um exemplo de como o podcasting pode manter a sua essência ao explorar novas oportunidades. Mas é essencial manter o seu ecossistema aberto, permitindo que criadores independentes coexistam com os grandes players.
Hoje, é dia de gravar e ouvir podcasts. Todos os dias o são. É dia de partilhar podcasts com os amigos, é dia de descobrir novos podcasts sobre temas que nos interessa, a cada um de nós.
A Antena 1 ao longo dos últimos anos tem vindo a desenvolver diferentes podcasts, conceitos específicos que não chegam a ser transmitidos na programação. É certo que para as estações de rádio, é uma oportunidade disponibilizar programas transmitidos em direto para escuta posterior em múltiplas plataformas por podcast. São por norma os podcasts mais escutados. Porém, vale a pena recordar que um podcast no seu conceito original corresponde ao conceito de conteúdo preparado com o objetivo de distribuição digital, não para ser transmitido no FM.
Atualmente, na oferta podcast Antena 1, além de todos os programas/rubricas sem conteúdo musical que podem ser escutados no FM, outras propostas a encontrar incluem o Pranchas e Balões, Quis Saber Quem Sou, Liberdade Para Contar, Entregues à Bicharada, Fora de Série, O Vinho Não Cai do Céu, Tratar o Cancro por Tu, Um Chão Comum, Pergunta Simples, Ai Coração, Queimei! — Vamos Falar de Burnout. No passado, entre outros mais, destaca-se ainda o podcast de 120 episódios abordando Teorias da Conspiração.
Descubra as suas preferências e partilhe os podcasts Antena 1.