Viviane partilha agora os seus dias de música que são sempre novos.
Ana Sofia Carvalheda conversou com a cantora-compositora sobre as 12 canções que todas juntas dão pl’o nome de Dia Novo”
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O videoclip foi realizado por Pedro Matos e ilustra um passeio ritmado da cantora pelos locais mais emblemáticos da capital, numa homenagem à cidade de Lisboa e aos poetas Fernando Pessoa, Bocage e Eça de Queirós, com quem se vai cruzando no caminho.
De Belém à Estrela, do Camões ao Rossio e ao Marquês, do Chiado até ao Cais, com o rio Tejo como pano de fundo, o videoclip reflete a luminosidade única de Lisboa e o encantamento de quem vive e sente a cidade, em toda a sua essência. Um retrato de Lisboa, para re-descobrir com um novo olhar.
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Dia Novo, que usa o nome da canção homónima, assente num poema do escritor José Luis Peixoto, é um disco com raízes marcadamente portuguesas, que recorre com frequência à guitarra portuguesa e aos sons do fado, visitando aqui e ali a “chanson” incluindo a habitual flauta e aqui também a melódica interpretada por Viviane, mas deixando de lado, desta vez, a presença do acordeão.
O álbum inclui também três versões de cantores estrangeiros, como Lhasa de Sela e Marcelo Camelo, do grupo Los Hermanos. Não negando as influências da sua juventude em França, uma vez que cresceu na região da Provence no sul, Viviane reinterpreta ainda “Comment te dire adieu”, numa versão actual de Serge Gainsbourg baseada na canção de Françoise Hardy, de 1968.
Com letras de José Luis Peixoto, Tiago Torres da Silva, Fernando Cabrita, Hugo Costa, Pierre Aderne e da própria Viviane, “Dia Novo” tem a impressão digital e musical do guitarrista, produtor e compositor Tó Viegas.
O novo trabalho conta ainda com a participação dos músicos convidados Custódio Castelo, Luís Varatojo na guitarra portuguesa e Zé Eduardo, no contrabaixo.
Produção musical – Tó Viegas e Viviane
Produção executiva – Tó Viegas
Gravado durante o ano 2013
"Viviane lança álbum “Dia Novo”
Como caracterizar um álbum que assenta nas pequenas e grandes coisas da vida, como o amor, as expectativas e as frustrações ou os pequenos pormenores do quotidiano? Como dar vida a tudo isto num álbum que não seja só mais um, e que traga algo de novo, mantendo o espírito genuíno do saber cantar e musicar? Talvez começando pelo princípio, na necessidade de fazer canções e de criar melodias, músicas e letras, abraçando todo o processo criativo.
Foi a isto que Viviane se propôs, foi este o desafio que se lançou a si mesma no seu mais recente álbum, o quarto da sua carreira.
24 anos depois do seu álbum de estreia com os “Entre Aspas”, “Dia Novo” surge a partir de uma Viviane mais calma e mais madura, ciente do chão onde pisa e de alguns porquês do universo musical, conhecedora das pausas, claves e dos acordes que pautam a existência semi-breve de muitos de nós.
“Dia Novo”, que usa o nome da canção homónima, assente num poema do escritor José Luis Peixoto, é um disco com raízes marcadamente portuguesas, que recorre com frequência à guitarra portuguesa e aos sons do fado, visitando aqui e ali a “chanson” incluindo a habitual flauta e aqui também a melódica interpretada por Viviane, mas deixando de lado, desta vez, a presença do acordeão.
No novo trabalho existe cheiro a Lisboa, cidade que dá motivação ao primeiro single, “Do Chiado até ao Cais”. O single é uma visita guiada que nos conduz a locais emblemáticos da capital como o Chiado, o Cais do Sodré, o largo de Camões, a Estrela, Belém, o Rossio, o Marquês ou ainda São Bento. Como pano de fundo está o rio Tejo e pelo caminho, um encontro com os poetas Fernando Pessoa, Bocage e Eça de Queirós.
Mas o álbum inclui também três versões de cantores estrangeiros, como Lhasa de Sela e Marcelo Camelo, do grupo Los Hermanos.
Não negando as influências da sua juventude em França, uma vez que cresceu na região da Provence no sul, Viviane reinterpreta ainda “Comment te dire adieu”, numa versão actual de Serge Gainsbourg baseada na canção de Françoise Hardy, de 1968.
Num tom descontraído mas ligado ao que nos rodeia, o disco “Dia Novo” aflora ainda um tema central da atualidade, a emigração, com a música “Recomeçar”.
“Escrevi este tema porque sou filha de emigrantes e sinto muito este fenómeno à flor da pele. É dramática a separação da família e das pessoas de quem mais gostamos”, acrescenta.
Com uma sonoridade homogénea, o álbum – resultado do trabalho de um ano – viaja até países como o México, com a canção “Era a Voz que Salvava”. A música foi inspirada numa estória verdadeira, passada por um fã do outro lado do Atlântico, através do Facebook: durante um tiroteio num bairro, vários transeuntes foram obrigados a refugiar-se numa loja. Enquanto o incidente durou, dentro da loja havia música. O dono da loja, fã de Viviane, ‘corria’ o último álbum. E foi essa a voz que lhes serviu de companhia para combater o medo, até que a paz regressasse à rua.
Com letras de José Luis Peixoto, Tiago Torres da Silva, Fernando Cabrita (companheiro de longa data), Hugo Costa, Pierre Aderne e da própria Viviane, “Dia Novo” tem a impressão digital e musical do guitarrista, produtor e compositor Tó Viegas.
O novo trabalho conta ainda com a participação dos músicos convidados Custódio Castelo, Luís Varatojo na guitarra portuguesa e Zé Eduardo, no contrabaixo.
“Dia Novo”, um álbum pleno de felicidade e calor humano, quer antecipar os dias solarengos de primavera e verão, e tem data prevista de lançamento para 5 de maio, com a chancela da editora ZipMix Records."