Este disco partiu da celebração dos 40 anos do 25 de Abril, tendo o José Mário Branco como referência. Fez-se um livro (na Abysmo) e um espectáculo (na Casa da Música). Lançaram-se sementes. E agora, recolhemos os frutos nas leituras inéditas de Luca Argel, Marfa, Osso Vaidoso, Batida feat. AF Diaphra, Primeira Dama, Guta Naki, Ermo e João Grosso. E completamos este lote com uma recolha de versões, colaborações e citação já editadas de JP Simões, Camané, Lavoisier, os norte-americanos The Walkabouts, os espanhóis SINGLE, Peste & Sida e Mão Morta.
Conclusão: a obra de José Mário Branco vai do hip-hop à electrónica, do fado à pop, do rock à poesia pura e dura, sem passar pela facilidade, gratuidade ou vacuidade. É política, emotiva, terna, dura, alegre, triste, lúdica, inteligente. E sempre generosa. Como este feliz mapa que (re)inventa caminhos, (re)aponta direcções e, no entretanto, (re)descobre tesouros.
Baralha-nos e dá-nos de novo. O Zé Mário e alguma da mais interessante música portuguesa dos últimos 50 anos."