Há um visionário que sempre esteve guardado na nossa arca dourada, preservado como relíquia, que mais tarde ou mais cedo, teríamos de abrir…
Hoje, chegou a vez de Stanley Kubrick na Terra Média, mas poderia ter sido o primeiro dos nossos visionários… ou o último.
O fotógrafo que se fez cineasta e depois Autor (com A grande) deixou uma marca indelével no Cinema e os seus filmes encontram-se sempre nos lugares cimeiros das listas mais respeitadas.
O maior tributo que lhe fizeram talvez esteja na lista elaborada pelos seus próprios pares – os realizadores de cinema – para a mítica revista “Sight and Sound” – onde o seu filme “2001, Odisseia no Espaço” reina agora incontestado.
Diz-se que nunca fazia o mesmo filme duas vezes, que estava sempre a inovar, a experimentar, mas também a exigir e a explorar os limites do próprio meio.
Reinventou géneros, revolucionou na narrativa, imprimiu um cunho experimentalista e encontrou ainda tempo para inovar nas próprias técnicas de filmagem.
Hoje, os peregrinos vão fazer uma longa jornada através de paisagens lunares, selvas tropicais, salas de guerra, bailes de máscaras e tabernas do século XVIII, sempre ao som de Ludwig Van Beethoven, em direção ao alto panteão dos Visionários.
Entre os seus Totems, eis o grande monólito… bem enterrado no coração… da Terra Media.