Graças à erupção de um vulcão, o mundo está a prestes a conhecer o seu fim. Sem oxigénio para respirar, devido aos fumos tóxicos, apenas alguns humanos com acesso a uma tecnologia especial que filtra o ar, uma espécie de aquário, poderão sobreviver. Mas essa é uma tecnologia cara, ao alcance de poucos.
A personagem reivindica um novo final e a autora luta pela sua sanidade mental. Será que a presença de um terceiro elemento pode provocar o colapso na relação das duas?
“A ideia de trabalhar esta eventualidade de extermínio da terra e de como as relações humanadas poderiam ter uma salvação para a situação” foi o ponto de partida de “Aquário”, disse Marlene Barreto à agência Lusa. O capitalismo, a luta pelo poder e a capacidade de acesso à tecnologia que salve a humanidade desta catástrofe por parte de quem tem poder financeiro estão também presentes na peça, acrescentou a criadora.
Para salvar a humanidade da falta de oxigénio, é criada uma espécie de aquário que faz a diálise do oxigénio de 12 em 12 horas, permitindo que os humanos resistam à tragédia.
Contudo, só tem acesso a esta tecnologia quem possa pagar por ela. O lugar de iminência, de fim e de morte torna-se, assim, mais passível de atingir uma grande maioria de humanos.
Interpretado por Vítor Alves da Silva, Inês Dias e Marlene Barreto, com produção da Casulo Artes Performativas.
- Encenação: Marlene Barreto
- Produção Executiva: Jorge Feliciano
- Cenografia: Fernando Ribeiro
- Figurinos: Catarina Graça
- Criação Musical: Brina Costa
- Dir. Corpo e Movimento: Joana Pupo
- Desenho de Luz: Pedro Santos
- Assistência de Encenação: Maria Olas
- Assistência de Dramaturgia: Ricardo Cabaça
- Caracterização: Cidália Espadinha
- Fotografia: Rute Leonardo
- Videografia e Edição: André Mattosinho
- Consultoria Técnica e Operação: Daniel Gonçalves
- Consultoria Artística: Patrícia Soso
- Execução de Figurinos: Rosário Balbi
- Revisão texto: Carla Feliciano
- Design: ilhas studio
- Assistente Produção: Joana Duarte
- Assessoria de Imprensa: Raquel Guimarães
- Agradecimentos: Laboratório Bruno Rosa e Carlos Feliciano
- Uma Produção: Casulo – Núcleo de Artes Performativas do Grémio Dramático Povoense
- Interpretação para projeções: Milene Fukuda, Sandro Feliciano, Andreia Júdice, Sofia Pádua, Atcho dos Santos, Lúcia Rodrigues, Rui Arede e Teresa Travassos
Cineteatro Louletano – Dia 27 de Março