O álbum “Nun Me Lhembra de Squecer”, de Isabel Ventura traz como proposta, Jazz cantado em Mirandês.
A mentora do projeto, também cantora, Isabel Ventura passou a infância numa aldeia onde se fala o mirandês. E decidiu trazer o mirandês para o jazz. No passado foi “back vocals” de grupos como os Trabalhadores do Comercio, GNR, BAN com quem gravou o álbum “ Mundo de Aventuras”, integrou com Pedro Abrunhosa a “Maquina do Som”, antecessor dos Bandemónio.
Fã de cantoras como Billie Holiday, Sarah Vaughan, Dianne Reeves e músicos como Chet Baker, Keith Jarrett e Miles Davis, fizeram-na entrar no mundo do Jazz, em múltiplos projetos, tocando mesmo com a Orquestra de Jazz do Porto em vários concertos, nomeadamente na Casa da Música. Este é o terceiro disco, que conta com o pianista de jazz e compositor Marco Figueiredo, o contrabaixista João Paulo Rosado que lidera o seu quinteto “Sinopse” e o baterista Filipe Monteiro que empresta talento a vários grupos.
Isabel Ventura esteve à conversa com Ana Sofia Carvalheda no programa “Árvore da Música” falando deste projeto que leva o mirandês, património cultural e segunda língua oficial falada em Portugal, para lá da música tradicional desta vez numa fusão única até ao Jazz.