Ao longo dos anos 80, a RDP afirmou o seu papel enquanto serviço público em democracia, assinalando-se a defesa da pluralidade, a missão cívica e universalista da rádio, a par da vocação estatal para a defesa da língua e da cultura portuguesa. As emissões internacionais cobriam já a Europa, África, América do Sul (Brasil e Venezuela), América do Norte e com emissões também para o Médio Oriente/ Índia e Extremo Oriente.
Na RDP, um novo desafio prendeu-se com a criação de estações regionais por todo o País, em complemento das emissões nacionais. A década de 90, por seu turno, foi marcada pela progressiva liberalização do espaço radiofónico, que se foi impondo no espaço europeu à semelhança do que sucedeu com outros meios de comunicação. A emergência das plataformas digitais como meios de comunicação privilegiados alterou e diversificou lógicas de programação e canais, configurando um património cada vez mais presente apenas no mundo digital.