Dramaturgo, encenador, ator e programador. Cresceu no Algarve e a Sul encontramos respostas para algumas etapas do percurso de Miguel Maia. Desde logo a escolha pelo curso de Engenharia, comprovando a célebre máxima de Lavoisier onde nada se perde e tudo se transforma.
Tudo se cria, essa é a matéria que o define por entre os vários projetos desbravados enquanto diretor artístico da Companhia Cepa Torta, onde chegou em 1998. Os Cepa apresentam-se como um grupo criativo, com uma proposta artística profundamente política procurando linguagens abertas, experimentais, procurando o lugar onde o outro também faz parte e ajuda a construir. Rebento, Malacate, Vagabundas, Esta Noite Grita-se, são alguns dos nomes que ficam no ouvido e se instalam no território, ora semeando, ora criando raízes para uma leitura do mundo onde a arte é um lugar possível. E um ponto de luz que ilumina o caminho. Miguel Maia é “Pessoa para Isso”.