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Imagem de Billy Wilder, um talento de artesão
DR
Cinema e Séries João Lopes | 27 fev, 2025, 15:26

Billy Wilder, um talento de artesão

Foi um verdadeiro artesão do cinema clássico de Hollywood: Billy Wilder (recordado no programa “Duas ou Três Coisas”) soube trabalhar os mais variados registos, da comédia ao drama puro e duro — a sua carreira valeu-lhe meia dúzia de Óscares.

Imagem de Billy Wilder, um talento de artesão
Cinema e Séries João Lopes | 27 fev, 2025, 15:26

Billy Wilder, um talento de artesão

Foi um verdadeiro artesão do cinema clássico de Hollywood: Billy Wilder (recordado no programa “Duas ou Três Coisas”) soube trabalhar os mais variados registos, da comédia ao drama puro e duro — a sua carreira valeu-lhe meia dúzia de Óscares.

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Por vezes, quando nos referimos a um determinado cineasta do passado como alguém que teve uma dimensão de artesão, há quem julgue que se trata de uma classificação pejorativa. Pois bem, o exemplo de Billy Wilder (1906-2002) aí está para podermos discutir o esquematismo dessa visão.

Ele foi, de facto, um cineasta artesanal, no sentido em que as suas histórias começam quase sempre em modelos narrativos correntes, mais ou menos esterotipados, para, a pouco e pouco, transformarem e desafiarem os seus efeitos mais típicos. Assim acontece, em particular, no domínio da comédia, a ponto de podermos dizer que o legado de Wilder lhe confere a dimensão de um artista que marcou de forma radical a evolução do próprio género cómico.

“Quanto Mais Quente Melhor” (1959), com Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis, será, por certo, o exemplo máximo dos seus dotes na comédia — e tanto mais quanto o tempo não apagou a sua capacidade de discutir os clichés associados à identidade sexual das personagens. “O Pecado Mora ao Lado” (1955), também com Marilyn, ou “Irma La Douce” (1963), em que Lemmon contracena com Shirley MacLaine, são outras referências a não esquecer na exploração de um humor cáustico, capaz de expor os muitos equívocos históricos e morais que pontuam as relações masculino/feminino.

Num contraste revelador, deparamos com um Wilder que foi também um observador crítico dos bastidores do próprio cinema, a começar pelo clássico “Sunset Blvd.” (1950), entre nós intitulado “Crepúsculo dos Deuses”, um verdadeiro requiem pelas estrelas das primeiras décadas de Hollywood, exemplarmente simbolizadas pela lendária personagem de Norma Desmond, interpretada por Gloria Swanson. Aliás, na fase final da sua carreira, Wilder assinaria uma “actualização” do tema com “O Segredo de Fedora” (1978), um filme que está por descobrir pelas gerações mais novas [trailer].

Nascido na cidade de Sucha, do império austro-húngaro (actualmente Polónia), Wilder começou por trabalhar na indústria cinematográfica alemã, tendo sido um dos muitos artistas europeus que se exilaram nos EUA na sequência da chegada de Adolf Hitler ao poder. Um título decisivo da sua afirmação no seio de Hollywood seria “Ninotchka” (1939), de Ernst Lubitsch, em cujo argumento colaborou — foi, além do mais, um dos maiores sucessos da carreira de Greta Garbo.

O seu talento artesanal permitiu-lhe, de facto, dirigir filmes tão diversos como “Stalag 17/Inferno na Terra” (1953), sobre um grupo de prisioneiros de guerra capturados pelos nazis, “O Apartamento” (1960), em que a lógica de comédia se cruza com as nuances do melodrama, ou ainda “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970), por certo um dos retratos mais originais do detective genial criado por Arthur Conan Doyle.

Na montra de prémios de Hollywood, Wilder não sofreu o efeito de marginalização que marcou a trajectória de alguns outros autores clássicos. Assim, arrebatou nada mais nada menos que seis Óscares: em 1946, com o drama “Farrapo Humano” (nas categorias de argumento e realização); em 1951, com “Crepúsculo dos Deuses” (argumento); e em 1961, com “O Apartamento” (argumento e realização, além de melhor filme do ano). Foi ainda distinguido com o prémio Irving Thalberg, em 1988.

Texto de João Lopes
Billy Wilder Duas ou Três Coisas

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