Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
Antena 1 - RTP
  • Programas
  • Podcasts
  • Vídeos
  • Música
    Nacional Internacional Fado Discos Antena 1 Concertos Antena 1
  • Notícias
  • Semanas Temáticas
  • Programação
  • O que já tocou
  • Outros Temas
    Cinema e Séries Cultura Política e Sociedade

NO AR
PROGRAMAÇÃO O QUE JÁ TOCOU
Imagem de Meryl Streep, uma grande dama de Hollywood
Meryl Streep em "África Minha" (1985), um dos títulos mais populares da sua carreira
Cinema e Séries 22 jun, 2024, 00:00

Meryl Streep, uma grande dama de Hollywood

Como resumir a notável carreira de Meryl Streep? Na altura em que a actriz celebra o seu 75.º aniversário, o programa “Duas ou Três Coisas” evoca alguns momentos emblemáticos de uma trajectória marcada por um desmedido talento e também uma invulgar capacidade de transfiguração.

Imagem de Meryl Streep, uma grande dama de Hollywood
Cinema e Séries 22 jun, 2024, 00:00

Meryl Streep, uma grande dama de Hollywood

Como resumir a notável carreira de Meryl Streep? Na altura em que a actriz celebra o seu 75.º aniversário, o programa “Duas ou Três Coisas” evoca alguns momentos emblemáticos de uma trajectória marcada por um desmedido talento e também uma invulgar capacidade de transfiguração.

Imagem de Os 75 anos de Meryl Streep

Os 75 anos de Meryl Streep

Assinalamos os 75 anos da atriz norte-americana evocando alguns filmes e séries que inscreveram episódios maiores numa obra que envolve ainda uma paixão pela música. Ou seja, vamos também ouvi-la a cantar.

Mais Episódios

De que falamos (ou de quem falamos) quando falamos de Meryl Streep? Digamos, para simplificar, que ao celebrar 75 anos — nasceu na cidade de Summit, no estado de New Jérsia, no dia 22 de junho de 1949 —, ela nos surge como uma figura central na história do último meio século de cinema. Mais do que isso: a impressionante variedade da sua filmografia define-a como uma legítima herdeira de algumas grandes actrizes do classicismo de Hollywood, incluindo Bette Davis, Katharine Hepburn ou Shirley MacLaine.

Curiosamente, a sua estreia no cinema foi relativamente tardia, em 1977, com um pequeno papel, contracenando com Jane Fonda, em “Julia”, sob a direcção do veteraníssimo Fred Zinnemann. Em qualquer caso, estava longe de ser uma principiante, já que acumulara uma fundamental experiência no teatro, desde os tempos da universidade até aos palcos da Broadway. Em poucos anos, surgiu em títulos tão emblemáticos como “O Caçador” (Michael Cimino, 1978), “Manhattan” (Woody Allen, 1979) e “Kramer contra Kramer” (Robert Benton, 1979), este valendo-lhe um primeiro Óscar, na categoria de actriz secundária.

A partir daí, o mínimo que se pode dizer é que Meryl Streep soube nunca se reduzir a um único registo dramático, surgindo em dramas trágicos como “A Escolha de Sofia” (Alan J. Pakula, 1982), que lhe valeu o seu segundo Óscar, agora como actriz principal, melodramas de impecável fascínio clássico como “África Minha” (Sydney Pollack, 1985), comédias surreais como “A Morte Fica-vos Tão Bem” (Robert Zemeckis, 1992), ou experiências narrativas tão singulares como “As Horas” (Stephen Daldry, 2002), recriando a herança temática e simbólica de Virginia Woolf através da adaptação do romance homónimo de Michael Cunningham.

Ganhou uma terceira estatueta dourada, como melhor actriz, interpretando a figura de Margaret Thatcher em “A Dama de Ferro” (Phyllida Lloyd, 2011). A proeza faz com que pertença a uma galeria de apenas seis profissionais (em que encontramos também os nomes de Ingrid Bergman ou Jack Nicholson) que arrebataram três Óscares de interpretação — nas respectivas categorias, Katharine Hepburn continua a ser a única personalidade com quatro distinções.

A versatilidade de Meryl Streep é tanto mais surpreendente quanto encontramos na sua trajectória alguns momentos muitos especiais em que ela se transfigura (também) através da música e do canto. “Mamma Mia!” (Phyllida Lloyd, 2011), o

musical inspirado na música dos Abba, será o exemplo mais óbvio e também mais universal, mas importa não esquecer pelo menos mais dois títulos francamente originais: “A Prairie Home Companion – Bastidores da Rádio” (Robert Altman, 2006), sobre um programa de rádio, muito popular nos EUA, dedicado à música “country”, contracenando com Lily Tomlin [ver video aqui em baixo], e “Ricki e os Flash” (Jonathan Demme, 2015), fazendo o retrato íntimo de uma peculiar banda de rock’n’roll.

A sua condição de grande dama de Hollywood não pode ser separada de alguns significativos “desvios” para o espaço televisivo ou, mais recentemente, para as plataformas de “streaming”. Assim, logo no começo da sua carreira, Meryl Streep distinguiu-se em “Holocausto” (1978), mini-série que lhe valeu o primeiro dos seus três Emmys. Mais tarde integrou o elenco de “Anjos na América” (2003), outra mini-série que ocupa um lugar de destaque nas ficções audiovisuais sobre as vivências marcadas pela sida. Nos últimos tempos, tem marcado presença em “Homicídios ao Domicílio” (Disney+), série de comédia em que contracena com Steve Martin e Martin Short.

De tão rico e contrastado curriculum, o menos que se pode dizer é que Meryl Streep foi e continua a ser uma actriz avessa a clichés, e também às facilidades por vezes geradas pela fama. Em boa verdade, ela é alguém que encara cada composição como uma nova possibilidade de auto-reinvenção. Por alguma razão, gosta de repetir que a escolha de um projecto não se esgota nas características de uma determinada personagem — mais do que interpretá-la, é preciso senti-la.

Texto de João Lopes

Duas ou Três Coisas Meryl Streep

Pode também gostar

Imagem de “Terra Média”: cultura do cancelamento

“Terra Média”: cultura do cancelamento

Imagem de O que o cinema nos trouxe em 2024

O que o cinema nos trouxe em 2024

Imagem de As melhores séries de 2022

As melhores séries de 2022

Imagem de John Carpenter: o multifacetado mestre do terror

John Carpenter: o multifacetado mestre do terror

Imagem de “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo” conquista sete Óscares

“Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo” conquista sete Óscares

Imagem de Óscares 2023: “Terra Média” vs. “Os Cinéfilos que Ninguém Pediu”

Óscares 2023: “Terra Média” vs. “Os Cinéfilos que Ninguém Pediu”

Imagem de “Seinfeld” no segundo episódio do “Fora de Série”

“Seinfeld” no segundo episódio do “Fora de Série”

Imagem de Já começou o Radiodays Europe 2023

Já começou o Radiodays Europe 2023

Imagem de “The Long Shadow”, “Calma, Larry” e “Duarte e Companhia” no “Fora de Série”

“The Long Shadow”, “Calma, Larry” e “Duarte e Companhia” no “Fora de Série”

Imagem de Redescobrindo o cinema português em DVD

Redescobrindo o cinema português em DVD

PUB
Antena 1

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da Antena 1
  • Aceder ao Instagram da Antena 1
  • Aceder ao YouTube da Antena 1

Instale a aplicação RTP Play

  • Apple Store
  • Google Play
  • Contactos
  • Frequências
  • Programas
  • Podcasts
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025