1.
Poucas pessoas escrevem sobre Tânia Ribas de Oliveira.
Dá muitas entrevistas, há muitos trabalhos em revistas de televisão, muitas histórias da sua vida, dos seus filhos, do seu blog, dos novos projetos quando os tem, da sua genuína simpatia e popularidade.
Todos os dias entra na nossa casa se nos distraímos nas tardes.
E não há semana em que a sua cara não esteja em algum lado, mas poucas pessoas escrevem realmente acerca dela.
2.
Porque Tânia é uma estrela televisiva que obedece à mais difícil das virtudes: ser precisamente como a maioria de nós, dizer as
coisas que dizemos, desabafar como a maioria desabafa e fazer as perguntas que fazemos.
Nada nela é parecido com as outras vedetas de televisão.
Mas tudo nela é parecido, numa versão melhorada de Cinderela, com o que somos em média, até fisicamente.
3.
É muito difícil conjugar esse talento único.
Porque a Tânia não é apenas parecida, ela corresponde ao que muitas pessoas ambicionam, ela é o sonho que se pode concretizar, a bondade que é possível praticar como ela o faz no seu programa.
Comovemo-nos com a Tânia por receber todos de braços abertos – nada parece ser falso ou para a televisão, está connosco como se estivesse em casa com o seu melhor amigo a beber um chá das cinco, comove-se, dá conselhos, preocupa-se.
4.
Não é alta, mas não damos por isso.
Não obedece aos padrões de beleza das agências de modelos, mas era com ela que faríamos uma excursão a Badajoz para comprar caramelos.
Não é a que ganha mais dinheiro entre os apresentadores, mas era a ela que pediríamos em primeiro lugar dinheiro emprestado se estivéssemos enrascados.
Não é a que enche revistas com fotografias de novos casos amorosos, saltos de paraquedas e cocktails em ilhas de paraíso, mas é a menina de um casamento para sempre que faz a Árvore de Natal e veste o pijaminha com o marido e os dois filhos na noite da consoada.
Como a maioria de nós sonha fazer.
Sonha ser.
Tânia Ribas de Oliveira é de carne e osso.
E isso faz a diferença, a sua diferença.