Numa sessão de autógrafos de Aveiro, uma leitora do "Postal do Dia" disse uma frase devastadora. O "Postal" é assim dedicado às árvores de Natal, às luzinhas, às prendas embrulhadas e ao tempo em que Luís Osório não tinha Natal. Quarenta anos depois está nas árvores de muitos portugueses.
Avanço armado fulminante dos Jiadistas na Síria.
A rubrica diária de Fernando Alves nas manhãs da Antena 1, para ouvir e ler.
A revista Visão declarou insolvência e poderá fechar. Um postal que recorda os primeiros anos da revista, os dias em que tudo parecia ser possível.
Crianças e adolescentes sem redes sociais.
A viúva de Luís Aleluia escreveu uma carta ao seu marido no dia em que completou 60 anos. Uma carta emocionante onde recordou uma promessa não cumprida por parte do ator que decidiu morrer por já não aguentar o peso dos fantasmas que carregava.
A violência que subsiste depois da guerra.
Já nos aconteceu a todos. Dizermos bom-dia ou boa-tarde e não nos responderem. Como nos acontece ficarmos de boca aberta com gente arrogante e que olha para nós sem nos ver, como se fossemos transparentes, como se não existíssemos. Este postal é para eles.
A viagem da Índia.
Quando nos perguntamos quem é o jogador português mais influente no mundo futebol, 90 por cento dirá Cristiano Ronaldo. No entanto, a resposta é errada. Há um português a quem todos telefonam quando alguma coisa precisa de ser resolvida, um jogador comprometido com o mundo e que acaba de discursar na Câmara dos Comuns, o parlamento inglês.
É isso que 178 países estão a discutir na conferência da ONU sobre os plásticos.
O país continua a tratar com desprezo inconsciente os símbolos da nossa história. O que dizer da morte de Celeste Caeiro, a mulher que tornou os cravos um símbolo da liberdade? O que dizer de ter morrido sozinha numa gélida sala de espera de um hospital? Sem ninguém que a acudisse, sem ninguém que lhe tivesse oferecido a sua mão ou um cravo.
Sofrimento terrível, também entre os civis.
Uma história íntima no "Postal do Dia". A história de Alice Osório, mãe do pai de Luís Osório. Uma avó extraordinária que parecia eterna e que prometeu morrer apenas depois do seu filho partir. Uma promessa que cumpriu.
Retratos de um dia com ainda mais sobressalto.
