Às vezes escape, às vezes reinvenção, noutras é a forma de varrer o lixo do mundo. Para o autor, a escrita nunca é a mesma coisa.
“Filho do Pai”, o seu último livro, é um novo olhar sobre o coração dos homens:
“Há muito tempo estava seguro de que escreveria um livro sobre o meu pai, sobre ser filho do meu pai. Só não estava ciente de que seria, também, sobre o meu filho, sobre ser pai do meu filho.” Um testemunho que bate no peito.
Dez romances, um punhado de séries, muitas reportagens, crónicas e uns quantos prémios. De Sintra a Nova Iorque, de Madrid ao Rio de Janeiro.
Viajou pelo mundo, serviu às mesas, foi contando histórias . Antes da ficção, correu atrás da vida que passa lá fora. Também foi editor,até ser escritor.
Guionista e autor de séries, fazedor de emoções.
No ano passado, recebeu o prémio Fernando Namora, pelo livro Revolução, e este ano retoma o registo biográfico, ao sabor duma espécie de lotaria cósmica que determinou uma morte e um nascimento separados por poucos meses.
“Filho do Pai” é o testemunho da complexidade da relação entre um pai e um filho. Leitura que nos guia pela conversa. Porque falar é sempre melhor do que não partilhar e Hugo Gonçalves é “Pessoa para Isso”.