Grupo: Paradigma
Letras: Menina do Colar da Paz / Esta Cidade
Punho cerrado e bandeira na mão
Dirigindo-se para a manif
Não respeita a autoridade,
A burguesia e a austeridade
O povo é quem mais ordena
E ela sonha com a igualdade,
Diz ter em mente um processo revolucionário,
Ouve o Zeca, aquela canção antiga,
cruza o Mondego como quem cruza a vida.
Acende um cachimbo daqueles especiais,
gira-o por todos que diz ser seus iguais,
Menina do colar da paz.
Esse doutor é que é o culpado
Diz ela em tom de enfado
Abram todas as fronteiras
Pensa na crise humanitária,
naqueles que fogem da fria guerra,
cessem fogo nas fronteiras
E ela sonha com a igualdade,
Diz ter em mente um processo revolucionário,
Ouve o Zeca, aquela canção antiga,
cruza o Mondego como quem cruza a vida.
Acende um cachimbo daqueles especiais,
gira-o por todos que diz ser seus iguais,
Menina do colar da paz.
Faz a revolução!
Faz a revolução!
Faz a revolução!
Faz a revolução!
Vais partir para outro lugar
Leva-me contigo amor
Tenho medo que não possas voltar
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde nada existe, Onde nada existe
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde vestem gravata e comem tão bem
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde tu és escravo do dinheiro de alguém
E se o tempo é um instante
Mais vale perdê-lo a amar
Pois, se a vida é um instante
Porque não hei-de eu arriscar?
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde nada existe Onde nada existe
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde eles vestem gravata e comem tão bem
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde tu és escravo do dinheiro de alguém
O comboio das 10 já passou
Fiquei só neste lugar
Ò cidade atrasada
Não me deixas sequer respirar
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde nada existe Onde nada existe
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde eles vestem gravata e comem tão bem
Não me deixes sozinho nesta cidade
Onde tu és escravo do dinheiro de alguém
E não me deixes só
Não me deixes só…..