Nome: Patrícia Narciso
Alma não pequena
Sem forças para continuar
Quero o consolo de acreditar
Que vivi e soube aproveitar
Tenho só uma vida para viver
Todos os sonhos e ambições
Quero memórias e contar histórias
E não um pacote de ilusões
Pego na semente do meu talento
Rego gota a gota com suor
Canto com alma e sentimento
E repito mil vezes de cor
(Refrão)
O meu peito vibra de alegria
Tenho a música por companhia
E tudo isto vale a pena
Minha alma não é pequena
Se, eu voasse com os anjos
Daqui, até ao meu destino
Será que corria atrás do sonho
Será que ele morria pelo caminho?
(Refrão)
O meu peito vibra de alegria
Tenho a música por companhia
E tudo isto vale a pena
Minha alma não é pequena
O meu peito vibra de alegria
Tenho a música por companhia
E tudo isto vale a pena
Minha alma não é pequena
Toda a perda tem uma razão
O que é meu não veio em vão
O meu amanhã há-de chegar
Só tenho de acreditar!
Foi verdade, não truque de magia
Compartilha a tua vontade de viver
Faz isso só a meu bel-prazer
Faz-me crer que o deslumbramento
É fonte deste sentimento
Faz-me crer que qualquer afinidade
Não compra a real cumplicidade
(Refrão)
Se amanhã é tempo de bonança
Melhor não sofrer pela desesperança
Quem diria que o meu amor platónico
Agora me traria mal-estar crónico
Sentimento que veio e não se esgotou
Dessintonizados enquanto o tempo voou
Fecho os olhos, levas-me pela mão
O beijo que não dei parte-me o coração
Sou romancista por feitio e natureza
Criar fantasia é a minha fraqueza
Contigo aprendi uma grande lição
Viver com medo é viver o não
Não sei jogar à adivinhação
Tampouco me comprazo nesta frustração
Mais fácil trocar o desejo pela dúvida
O bem-querer pela calúnia
(Refrão)
Se amanhã é tempo de bonança
Melhor não sofrer pela desesperança
Quem diria que o meu amor platónico
Agora me traria mal-estar crónico
Sentimento que veio e não se esgotou
Dessintonizados enquanto o tempo voou
Fecho os olhos, levas-me pela mão
O beijo que não dei parte-me o coração
Esqueci que soprei o amor pro’ ar
Quando os meus olhos sorriram para os teus
Quando parei para te ouvir cantar
Quem vê caras não vê corações
E a distância não cria relações
A contragosto propus amizade
Para aumentar mais esta ambiguidade
Não me parecias disponível
Mas não, não seria concebível
Julguei-me livre, desimpedida
Julguei-me mal e à minha medida
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim
Não, eu não quero deixar-te ir
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim,
Quanto mais gosto de ti,
Menos tu de mim?
Recebe este abraço que te envio
Todos os meus versos são escassos
O amor é a linguagem universal
Acredita que nunca te quis mal
Mas agora nada mais posso fazer
Não é caso para enlouquecer
Vou esquecer quem eu não conheci
E lembrar-me que nunca te menti
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim
Não, eu não quero deixar-te ir
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim,
Quanto mais gosto de ti,
Menos tu de mim?
Vou fingir que foste um alvo ao acaso
Fruto de uma sedução
Uma doce e ténue ilusão
O capricho do meu coração
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim
Não, eu não quero deixar-te ir
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim,
Quanto mais gosto de ti,
Menos tu de mim?
Menos tu de mim…
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim
Não, eu não quero deixar-te ir
Mas Porquê meu bem, tem de ser assim,
Quanto mais gosto de ti,
Menos tu de mim?
Menos tu de mim…
Menos tu de mim…
Menos tu de mim…