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Postal do Dia
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Postal do Dia

Luís Osório | 17 set, 2024, 18:50

Em César Mourão é sempre tudo ou nada

César Mourão é uma estrela diferente das outras. Enquanto a maioria tenta a todo o custo manter o que conquistou, ele não se importa de arriscar tudo o que conquistou.

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Postal do Dia

Luís Osório | 17 set, 2024, 18:50

Em César Mourão é sempre tudo ou nada

César Mourão é uma estrela diferente das outras. Enquanto a maioria tenta a todo o custo manter o que conquistou, ele não se importa de arriscar tudo o que conquistou.

1.

César Mourão é uma figura admirável por ser tão diferente da larguíssima maioria das estrelas portuguesas.

Em César tudo é inquietude.

Tudo existe como se ainda tivesse de ser conquistado, como se tivesse a necessidade de ir para fora de pé sem boia de salvação.

Nele tudo parece ser absoluto, o tudo e o nada.

O risco em permanência.

A dificuldade de estar no mesmo lugar – mesmo quando os lugares lhe são confortáveis, mesmo quando é líder de audiências e os seus contratos são melhorados, o César nunca está contente com o que tem.

Quer mais.

Quer risco.

Mesmo que perca a seguir.

Mesmo que tenha de gerir invejas ou a possibilidade de fracassar por não saber fazer bem o que se propõe.

2.

Gosto de pessoas que não se acomodam.

Admiro-o, acima de tudo, pela inquietude e pela coragem.

Os fundões para onde mergulha sem boia de salvação, como se a cada momento tivesse de provar o quanto vale a pena.

Ou como se não parecesse dar importância ao que conquistou, ao reconhecimento das pessoas em cada rua, em cada beco, em cada casa.

César Mourão compõe canções.

Canta-as com a sua viola.

Arrisca espetáculos em salas gigantescas.

Tem ideias, toca saxofone e está constantemente a ter ideias.

Ideias para documentários, filmes, peças de teatro, canções, piadas, programas de televisão, rádio, entrevistas, ações humanitárias, papéis que gostaria de fazer, números de ilusionismo ou de malabarismo.

3.

A maioria descansaria, mas César Mourão é obsessivo com o que não fez, com o que não tentou, com o que ainda não conhece.

Sem medo das críticas e dos críticos.

Sem tempo a perder com o que o trava.

Nele o que importa é ele próprio e a sua urgência de continuar a falar com o grilo falante que nunca se cala no seu ouvido – um grilo que lhe diz para ir, para fazer, para arriscar.

Não conheço o César.

Nunca estive com ele e nada conheço do que foi a sua vida antes de ter entrado na nossa vida. Não sei se sofreu, se foi feliz, se brincou na infância ou se teve de se fazer à vida.

Sei que ninguém é como ele.

Excessivo e tímido.

Megalómano e humilde.

Forte e frágil.

Verdadeiramente admirável o César.

Texto e programa de Luís Osório

Ouça o “Postal do Dia” na Antena 1, de segunda a sexta-feira, pelas 18h50. Disponível posteriormente em Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e RTP Play.

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