Kiko Martins nasceu com fome.
Fome de correr o mundo.
Fome de comer o mundo.
Fez o que pouquíssimos de nós farão.
Passou 14 meses a viajar.
Conheceu a Índia, Nepal,
China, Japão,
Síria, Líbano, Zanzibar…
26 países ao todo.
Mais especial ainda:
fez a viagem com a mulher Maria Bravo.
“A felicidade só é real quando partilhada”.
É uma das certezas do chef.
E é uma das frases do filme que mais o marcou:
Into the Wild.
Essa aventura deu-lhe sede.
Sede de trazer o mundo que comeu para Portugal.
E é isso que tem feito nos seus restaurantes.
[O Talho. Cevicheria. O Boteco. Las Dos Manos]
Acabou de inventar uma cozinha de fusão.
Juntou a gastronomia mexicana e japonesa.
Uma ousadia.
Um arrojo.
Um traço de personalidade.
Que já o levou a criar um niguiri com suspiro.
Em vez de arroz.
A sede do chef Kiko…
levou-nos a José Tolentino Mendonça.
O cardeal escreveu o livro O Elogio da Sede.
E aí começaram as coincidências…
E é mesmo por aí que este Infinito Particular começa.