O La Féria de Filipe tem origem espanhola.
É desses costados que lhe vem a intensidade e o lado temperamental.
“É por isso que os meus espetáculos são cheios de ritmo e com raça”, admite o próprio de sorriso aberto.
O La Fúria de Filipe tem origem no “muito mau génio” que assume ter.
E como bom dramaturgo que é… transformou essa característica em piada.
E como quem pode, pode… transformou a piada em protagonista de “Passa Por Mim no Rossio”.
E que fenómeno foi o “Passa Por Mim no Rossio”.
No início dos anos 90, Filipe La Féria ousou fazer uma antologia da história da revista à portuguesa no muito respeitado Teatro Nacional D. Maria II. As críticas foram mais do que muitas, mas as consecutivas lotações esgotadas tornaram este espetáculo num êxito sem precedentes.
Foi das raras vezes que recebeu subsídios estatais.
Desde então, La Féria diz ser “como aqueles trapezistas que trabalham sem rede”.
Já caiu muitas vezes.
Mas tem um dom:
“Eu nasci com uma estrelinha de ser guerreiro.
Eu gosto da luta. Quando dizem que não é, é quando eu digo que sim”.
Gostava de viver 200, 300 anos… “ou mais”!
Como tal ainda não é possível, se voltar cá mais uma vez já tem um recado preparado para S. Pedro:
“Só se for para a Broadway. Para aqui já dei”.
Este #infinitoparticular_antena1 não termina sem antes ficarmos a saber qual a frase que calhou em sorte ao encenador e compositor na já famosa #TombolaRedonda.
E que frase lhe calhou…
Resume a vida de Filipe La Féria em dez palavras!
