Até 26 de março, Lisboa acolhe o passado e o futuro da animação — tudo graças à MONSTRA, que este ano recai sobre obras de Portugal e do Japão, com o apoio da Antena 1. Se um dos evidentes destaques não pode deixar de ser Ice Merchants, curta-metragem de João Gonzalez que se tornou o primeiro filme português nomeado para um Óscar, há muito mais para celebrar nesta edição do Festival de Animação de Lisboa.
Na última sexta-feira (17), dia após a cerimónia de abertura do festival, Rui Alves de Sousa percorreu vários dos espaços que compõem o mapa da MONSTRA. Pela manhã, falou com o realizador André Ruivo e a argumentista Ana Ruivo, responsáveis pela curta-metragem Páscoa (2023), exibida na noite anterior. Durante este segmento, junta-se à conversa o diretor artístico da MONSTRA, Fernando Galrito.
Já pela tarde, a Antena 1 deslocou-se até ao Museu da Marioneta para conhecer a exposição Marionetas que guardam o tempo: uma viagem ao mundo das marionetas de animação portuguesas — com declarações da cineasta Joana Imaginário e do curador Fernando Galrito.
Na última e mais longa reportagem, Rui Alves de Sousa esteve em direto do Museu do Oriente. Na sua companhia, estiveram Fernando Galrito e Miguel Pires Matos, respetivamente diretor artístico e programador da MONSTRA, juntamente com Graça Mendes Pinto, diretora do Museu do Oriente, e o realizador Marcelo Fabri Marão — cujo filme Bizarros Peixes das Fossas Abissais (2023) teve estreia mundial na MONSTRA.
Um diálogo que passou pelo centenário da animação portuguesa, pelos 480 anos da chegada dos portugueses ao Japão, e a exposição dedicada ao cineasta japonês Koji Yamamura no Museu do Oriente — com destaque para a curta-metragem Mt. Head, nomeada em 2002 para um Óscar.