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Antena 1 - RTP
Imagem de Telediscos que marcaram a diferença
Popular 21 jan, 2023, 00:00

Telediscos que marcaram a diferença

No primeiro episódio de um ciclo dedicado aos telediscos são abordados momentos de mudança e desafio na história do vídeo musical.

Imagem de Telediscos que marcaram a diferença
Popular 21 jan, 2023, 00:00

Telediscos que marcaram a diferença

No primeiro episódio de um ciclo dedicado aos telediscos são abordados momentos de mudança e desafio na história do vídeo musical.

No primeiro episódio de um ciclo dedicado aos telediscos são abordados momentos de mudança e desafio na história do vídeo musical.

Ao longo de 2023 o programa Duas ou Três Coisas, de João Lopes e Nuno Galopim vai olhar (e escutar) o universo dos telediscos, cruzando épocas, geografias, géneros musicais e autores. Neste primeiro programa são referidos seis telediscos que, de uma maneira ou de outra, criaram momentos de viragem ou de desafio na história do vídeo ao serviço das canções. O teledisco dos Buggles que abriu a MTV, o primeiro de uma série de vídeos que deram aos Duran Duran visibilidade global, o momento com que Prince increvu na história a ideia do “lyric video“, o “filme”, com realização de David Fincher, que levou Madonna a alcançar outros patamares de investimento, as potencialidaes de nova tecnologia digital com Björk e o monumento que Bowie criou para, sem darmos por isso, começar a fazer a sua despedida, são os protagonistas deste episódio.

The Buggles / Video Killed The Radio Star

1979
Realização: Russell Mulcahy

 

A MTV (que escolheria este como o teledisco para abrir a sua primeira emissão) ainda não estava sequer na linha do horizonte mas, em 1979, e com um sentido de vertigem de ficção científica que se cruzava com alguma pop que então surgia animada pela assimilação dos novos sintetizados, a dupla britânica The Buggles apresentava uma canção que, com alma de oráculo, lançava uma visão: o vídeo ia destronar a rádio (no que à divulgação da música dizia respeito). Tal como o cinema não matou o teatro e a televisão não matou o cinema, a notícia desta “morte” foi francamente exagerada. Mas a canção dava o tom para uma nova etapa na história da música a na qual a criação de vídeos para promover as novas canções de facto ganhou fôlego. Naturalmente o single de estreia dos Buggles (Trevor Horn e Geoff Downes) entrou em cena acompanhado por um teledisco que começava por sugerir um dispositivo clássico de ‘performance’ musical em televisão para, logo a seguir, acabar por sugerir uma narrativa de ficção. A realização coube ao australiano Russel Mulcahy, que se revelaria um dos mais importantes criadores de vídeos musicais na alvorada dos anos 80.

Duran Duran / Hungry Like The Wolf

1982
Realização: Russell Mulcahy

 

Os Duran Duran deram o primeiro passo na sua discografia socorrendo-se logo de duas novas ferramentas que se revelariam determinantes para a criação de episódios de sucesso em terrenos pop na década de 80: o máxi-single (com uma versão longa da canção destinada à pista de dança e, convenhamos, a engrossar as vendas do respetivo single) e o teledisco. E em Planet Earth (1981) contaram desde logo com a colaboração de Russel Mulcahy. O australiano, que colaborou por diversas vezes com o grupo (e que seria mais adiante o realizador de The Wild Boys e do filme-concerto Arena: An Absurd Notion) assinou, em 1982, um conjunto de cinco telediscos rodados em clima tropical entre Antigua e o Sri Lanka que sublinharam o tom festivo que dominava o espírito do álbum Rio. O primeiro desses telediscos, com travo de aventuras, a piscar o olho ao ambiente do recente Os Salteadores da Arca Perdida, ajudaria de facto a banda a amplificar a sua plataforma de admiradores e… a conquistar a MTV. Investir no vídeo, como aqui se fez, tornou-se, para muitos, imperativo.

Prince / Sign o’ the Times

1987
Realização: Bill Konersman

Canção de abertura do álbum do mesmo nome, o teledisco de Sign o’ the Times nasce de uma dupla proeza: primeiro, dispensa qualquer imagem do seu intérprete; depois, em vez do recurso a cenários “ilustrativos” da própria canção, vai-se desenvolvendo a partir da transformação das palavras cantadas em elementos figurativos, organizados através de uma animação tão ágil quanto invulgar para a época. Por alguma razão, Prince recorreu a Bill Konersman, um profissional da área do design gráfico que viria a colaborar nos efeitos visuais de vários filmes (incluindo, em 1996, Marte Ataca!, de Tim Burton). Para a história, a sua celebração das palavras ficou como modelo fundador do chamado “lyric video”.

Madonna / Express Yourself

1989
Realização: David Fincher

Em 1989, quando surgiu o álbum Like a Prayer, Madonna era já uma das figuras dominantes no mundo dos telediscos, por vezes convocando referências cinematográficas — era o caso de Material Girl (1985), dirigido por Mary Lambert, em que citava Marilyn Monroe. Em Express Yourself, o cenário de uma fábrica, em que ela se duplica como proprietária e protagonista de uma enigmática pulsão amorosa, as imagens remetem para Metropolis (1927), obra-prima do expressionismo alemão assinada por Fritz Lang. Para David Fincher, esta foi a primeira de quatro colaborações com Madonna (seguiram-se Oh Father, Vogue e Bad Girl) e também um dos telediscos que lhe abriram as portas de Hollywood: a sua primeira longa-metragem, Alien 3 – A Desforra, surgiria em 1992.

Björk / All Is Full of Love

1997
Realização: Chris Cunningham

A evolução dos telediscos é indissociável de muitas transformações tecnológicas, até porque os temas da própria tecnologia integram também essa evolução. No caso de All Is Full of Love, do álbum Homogenic, Björk é um robot que nasce, por assim dizer, sobre o signo do amor, trocando carícias e um longo beijo com outro robot com as mesmas feições. Chris Cunningham, colaborador frequente de Aphex Twin, inscrevia assim o seu nome na história da animação por computador com uma narrativa que não exclui a vibração paradoxal, dir-se-ia quase carnal, dos corpos figurados — o carácter excepcional dos resultados levou o Museu de Arte Moderna de Nova York a integrar este teledisco em exposições de Cunningham e Björk, respectivamente em 2002 e 2015.

David Bowie / Blackstar

2015
Realização: Johan Renck

Bem antes da criação de telediscos se tornar uma rotina para artistas a solo e bandas já David Bowie entendera quão importante as imagens podiam ser não apenas como ferramenta promocional mas, também, como materialização das próprias ideias que conduziam a sua música. E entre os seus primeiros telediscos estão alguns dos mais marcantes episódios de pioneirismo do vídeo musical, ao som de canções como Space Oddity, Life on Mars ou Heroes. O “boom” de popularidade global que viveu depois de Let’s Dance (1983) deixou claro um domínio sobre a criação destes pequenos filmes. E, na hora de encenar a despedida (mal o imaginando nós, que então acolhíamos novidades suas), recorreu ao vídeo para criar dois outros momentos de puro assombro. Num deles, já em 2016, a dias da notícia da sua morte, desaparecia , fechando-se dentro de um armário (Lazarus), naquela que foi a sua última rodagem. Antes, ainda em 2015, e filmado num estúdio em Brooklyn, apresentara Blackstar, um dos mais elaborados e desafiantes de todos os seus telediscos, revelando-nos um novo mundo de estranhas personagens, num a delas podendo estar a sugestão da morte do icónico astronauta Major Tom. Ambos os telediscos foram assinados por Johan Renck, o mesmo de The Last Panthers, série para a qual esta canção foi criada).

Textos de João Lopes e Nuno Galopim
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