António Bagão Félix é um economista com alma de botânico.
No liceu hesitou.
Muito.
Engenharia Agronómica… ou Economia?
Economia… ou Engenharia Agronómica?
Venceu a Economia.
E esse caminho levou-o longe.
Posicionou-se na área da Banca, das Seguradoras.
Chegou a vice-governador do Banco de Portugal.
E integrou seis governos constitucionais
Foi secretário de estado de Sá Carneiro com apenas 31 anos, em 1980.
Durão Barroso quis que fosse o seu ministro da Segurança Social e do Trabalho.
Santana Lopes escolheu-o para ministro das Finanças.
Foi ministro das Finanças perto de 9 meses.
Até o Presidente Jorge Sampaio dissolver o Parlamento em março de 2005.
Bagão Félix não viu razões para essa dissolução na altura.
Nem hoje.
Botânico de Alma.
Toda a vida se dedicou a árvores.
Fossem elas das patacas.
Ou daquelas que operam o milagre da fotossíntese.
E para além de especialista em árvores…
… é especialista a comparar pessoas a árvores.
Fá-lo com Marcelo Rebelo de Sousa neste “Infinito Particular”.
Com António Costa, Fernando Medina e Carlos Moedas.
Melómano.
Bagão Félix conta-nos a sua aventura musical com Luísa Amaro.
Foi percussionista da guitarrista.
Deixou-se ir na viagem de circum-navegação pelo “Mar Magalhães”;
o álbum que os juntou.
Este #infinitoparticular_antena1 não termina sem antes falarmos do Benfica, de João Félix, do Illiabum, da Pelé que assobia hinos, de ampulhetas…
… e de Gandhi.
É da autoria do líder pacifista indiano a frase que saiu ao nosso convidado na famosa #TombolaRedonda.
E isso trouxe à memória de António os “sete perigos para a virtude humana”…