Já fez de tudo.
Em todo o lado.
Às vezes, ao mesmo tempo.
José Raposo é um ator consagrado.
Um dos mais versáteis de Portugal.
Um dos mais consensuais.
Um dos que mais trabalha…
apesar de odiar trabalhar.
Em 1981 fez uma opção.
Decidiu não ir à entrevista que a mãe lhe marcou na Caixa Geral de Depósitos.
O ex-futuro bancário preferiu ir a uma audição ao Teatro Adóque.
E aí impressionou Francisco Nicholson.
Foi o escolhido entre 50 candidatos.
Um ‘sim’ que compensou o ‘não’ de Nicolau Breyner pouco tempo antes, nos testes para a “Vila Faia”.
Nico, Nicholson…
José Raposo diz que o seu estudo “foi a prática com estes mestres.
Esse é o grande Conservatório da Vida”.
E entre esses mestres está também Raul Solnado.
Trabalhou duas vezes com o grande precursor da “Casa do Artista”.
Foi Solnado que trouxe a ideia do Brasil em 1965.
Foi ele que lançou a primeira semente de uma instituição hoje presidida por José Raposo.
Neste Infinito Particular da Antena 1, o ator conta-nos como tem dirigido o navio na Casa do Artista, “onde não é permitido envelhecer”…
Relembra histórias de Angola, onde nasceu em 1963…
Exprime como é ser pai de uma bebé aos 60 anos…
[Lua é filha da também atriz Sara Barradas, com quem José Raposo está casado desde 2011]
… e tenta explicar o que aprendeu com a morte inesperada da mãe dos seus dois filhos mais velhos, Maria João Abreu, com quem esteve casado 23 anos…
Uma dificuldade para o homem que “só vê o lado positivo de tudo”.