Um "Postal do Dia" especial, no dia em que a rádio pública comemora o seu 90.º aniversário.
Último "Postal do Dia" da temporada. A ida para férias. A excitação da partida. As malas que não se abrem. Os comprimidos que não podemos esquecer. As crianças inexplicavelmente felizes.
Morreu uma das maiores fadistas da história. Também uma das melhores pessoas. Há qualquer coisa difícil de explicar em Maria da Nazaré, qualquer coisa impossível de pôr por palavras.
Antes da invenção do telemóvel a ninguém ocorreria perguntar “onde estás”. Eis uma expressão que nasceu e não nos faz mais felizes.
A história de um encontro improvável com uma mulher de bata que escondia um segredo poderoso e impensável.
Na história de Snu e Sá Carneiro há um outro homem. Um homem grande, extraordinário e que cumpriu um papel muito à frente do seu tempo. Chamava-se Vasco.
A Volta a França voltou à estrada, mas o mundo do ciclismo morre de saudades do homem mais popular, o alentejano que chegou a levar Maradona a provar cabrito em Viseu.
A história maravilhosa do capelão que anda pelos corredores do IPO de Lisboa a oferecer esperança a quem a perdeu. Um padre com um nome esquisito e preto. Mesmo preto.
Na vida temos que decidir muitas vezes se ficamos ou se vamos. Perdemos oportunidades de felicidade ou embarcamos em aventuras de sofrimento. Como numa cena de Madison County.
Um dos mais populares atores portugueses foi acusado de violação por uma argumentista americana. O assunto está a correr, mas Nuno Lopes nunca mais será o mesmo.
Morreu a companheira de uma vida de António Filipe. Morreu jovem e bonita. Foi comunista como o marido. Os dois construíram uma célula indestrutível.
O comunismo português nasceu no Barreiro, mas o capitalismo começou a reinar precisamente no mesmo lugar. O "Postal" de hoje é sobre a cidade dos duros, a mais libertária e incompreendida.
Uma história íntima de amor de um pai por um filho. Do meu pai por mim. Uma prova que mete peitos de frango e patas com piripiri.
Esta é uma história pouco conhecida, mas uma das mais relevantes. É que um homem nos salvou da morte num dia de setembro do ano de 1983 – era russo e chamava-se Petrov.
Começou o julgamento do século que, afinal, já não é do século. Um ex-primeiro-ministro no banco dos réus que ele próprio inaugurou. Deveria ser suficiente para agitar o país, mas não.
O país despediu-se de um jovem sortudo. Um miúdo extraordinário e simples. Diogo Jota morreu tragicamente, mas hoje celebramos a vida e o amor, uma sorte prodigiosa.
Há figuras de quem nos esquecemos. E há outras que são impossíveis de esquecer. Gabriel Alves está no grupo dos segundos, os de quem temos saudades…
Uma das razões para a tristeza mais funda está na incapacidade de tantos de nós respeitarem as três palavras que nos definem. Quando abdicamos de uma delas é o princípio do fim.
Ruy de Carvalho, ator dos atores, preparou uma festa para a sua mulher. Celebraram 71 anos de casados, apesar de Ruth já ter partido há quase duas décadas.
Na Madeira, o secretário da Cultura engrandeceu o léxico da política à portuguesa. Entredentes insultou duas deputadas e depois de pedir desculpa deu-nos uma aula de português.