Isabel Jonet tem uma capacidade de trabalho desmedida.
Trabalha 16 horas por dia. Todos os dias. Fins de semana incluídos.
Abre uma exceção no Natal.
No dia 25 dedica-se, em exclusivo, à própria família.
… mas no dia 24 ainda ultima tarefas profissionais até quase à hora de jantar.
Quem a conhece bem gaba-lhe o talento para a organização, para conciliar tudo.
“A melhor qualidade da minha mãe é ser uma conciliadora de tempos, de atividades, de afetos também”, revelou numa entrevista o filho José Maria. Zé, como a mãe lhe chama, é o quarto filho de um total de cinco e foi ele quem obrigou Isabel a fazer um twist na história do presépio contada há gerações na família.
É exatamente por aí que este Infinito Particular começa.
Pela história do presépio.
Pela importância da escuta ativa.
Pela urgência de estarmos de forma plena em cada momento, sem telemóvel nem redes sociais.
Depois, pelo meio, ficamos a saber:
como eram os Natais de Isabel Jonet em Elvas…
as tradições natalícias à mesa…
a origem da sua preocupação com o desperdício alimentar…
a forma como descobriu o voluntariado…
como tornou o Banco Alimentar contra a Fome no grande impulsionador da participação ativa dos jovens em benefício das pessoas carenciadas em Portugal…
a sua propensão para a Matemática e para a Gestão…
a vocação dos portugueses para a solidariedade mesmo em cenário inflacionista…
… porém, esse cenário inflacionista (aliado a taxas de juro altíssimas) está a fazer disparar o número de pessoas em risco de pobreza.
Isabel Jonet considera, assim, que as suas polémicas declarações dos bifes de 2012…
[“Temos de reaprender a viver mais pobres.
(…) Se não temos dinheiro para comer bifes todos os dias, não podemos comer bifes todos os dias.”]
… continuam atuais. Infelizmente.
Este #infinitoparticular_antena1 não termina sem falarmos ainda dos trabalhos manuais que desbloqueiam a criatividade, de Grafologia… e, claro, sem antes ficarmos a saber qual a frase que calhou em sorte à Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome na já famosa #TombolaRedonda.